Ana Alcântara
Economia e Sociedade — Estado, Classes e Género
Contacto:
anaralcantara@gmail.com
Biografia
Investigadora do Instituto de História Contemporânea desde 2008.
Doutorada em História, especialidade História Contemporânea (NOVA FCSH), com a tese “Espaços da Lisboa Operária. Trabalho, habitação, associativismo e intervenção operária na cidade na última década do século XIX”,
Mestre em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica (NOVA IMS), com a tese “Caminho-de-ferro e População na Cova da Beira (1878-1930). Um modelo de acessibilidade”.
Licenciada em História var. Arqueologia (NOVA FCSH).
Autora dos artigos:
“Uma geografia da Lisboa operária em 1890”, Atas do I Congresso de História do Movimento Operário e dos Movimentos Sociais em Portugal, Instituto de História Contemporânea, Lisboa, 2016, pp. 38-52
“A indústria conserveira e a evolução urbana de Setúbal, (1854-1914)”, MUSA – Museus, Arqueologia & Outros Patrimónios, vol. 3, 2010, pp. 237-247
Co-autora, entre outros, dos artigos:
“Population and Railways in Portugal (1801 – 1930)”, História, Património e Infraestruturas do Caminho-de-Ferro: Visões do Passado e Perspectivas do Futuro, 2014, pp. 63 – 89.
“The Evolution of Population Distribution on the Iberian Peninsula: A Transnational Approach (1877-2001)”, Historical Methods: A Journal of Quantitative and Interdisciplinary History, 2013, pp. 157-174.
“The impact of railroad accessibility on the population of Portugal’s Inland North Region (1878-1930). The Tua and the Beira Baixa lines”, Railroads in Historical Context: construction, costs and consequences, 2012, pp.95-117.
“Caminhos-de-ferro, população e desigualdades territoriais em Portugal, 1801-1930”, Ler História, nº 61, 2011, pp.7-39.
Áreas de Investigação
- História urbana
- História do operariado, da indústria e dos transportes
- Sistemas de Informação Geográfica aplicados à História
- Século XIX
Publicações destacadas
- Alcântara, Ana, “Uma geografia da Lisboa operária em 1890,” in Atas do I Congresso de História do Movimento Operário e dos Movimentos Sociais em Portugal, 13-15 de março de 2013, FCSH-UNL, Vol. I., coordenado por António Simões do Paço, Cátia Teixeira, Paula Godinho, Raquel Varela e Virgílio Borges Pereira, 38–52. Lisboa: Instituto de História Contemporânea, 2016. [link] 🔓
- Espinha da Silveira, Luís, Daniel Alves, Marco Painho, Ana Cristina Costa & Ana Alcântara. “The Evolution of Population Distribution on the Iberian Peninsula: A Transnational Approach (1877-2001),” Historical Methods: A Journal of Quantitative and Interdisciplinary History 46 (2013): 157-174. [link].
- Espinha da Silveira, Luís, Daniel Alves, Nuno Miguel Lima, Ana Alcântara & Josep Puig. “Population and Railways in Portugal, 1801-1930,” Journal of Interdisciplinary History 42 (2011): 29-52. [link]
- Espinha da Silveira, Luís, Nuno Miguel Lima & Ana Alcântara, “The impact of railroad accessibility on the population of Portugal’s Inland North Region (1878-1930). The Tua and the Beira Baixa lines,” in Proceedings of the FOZTUA International Conference: Railroads in Historical Context: Construction, costs and consequences. Volume I, editado por Anne McCants, Eduardo Beira, José M. Lopes Cordeiro e Paulo Lourenço, 95-117. Vila Nova de Gaia: Inovatec, 2011.
Projectos principais
- Técnica de investigação no projecto “The Development of European Waterways, Road and Rail Infrastructures: A Geographical Information System for the History of European Integration (1825-2005)” — Coordenado por Jordi Marti-Henneberg (Departament de Geografia i Sociologia – Universitat de Lleida) e financiado pela European Science Foundation e Fundação para a Ciência e Tecnologia. 2008-2011 [link]
- Investigadora no projecto “DICTIONARIUM – Cartografar as Memórias Paroquiais de 1758” — Coordenado por Luís Espinha da Silveira e financiado pelo POS_Conhecimento POS_C644/4.2/C/REG. 2007-2008.
- Investigadora no projecto “Desenvolver o Sigma – Sistema de Informação Geográfica e Modelação de Dados Aplicado à História de Portugal” — Coordenado por Luís Espinha da Silveira e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. [POCTI/HAR/39204/2001] 2002-2005
Pesquisa
Agenda
maio, 2024
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
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Sessão de cinema
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Detalhes do Evento
Congresso que se constitui como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Congresso
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Detalhes do Evento
Congresso que se constitui como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução.
Congresso internacional 50 anos do 25 de Abril
Cinquenta anos depois, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75 continuam a ser objecto de discussão em várias disciplinas das ciências sociais e das humanidades. Sobretudo nas últimas décadas, os debates em torno da Revolução procuraram ir para além dos estudos pioneiros sobre o processo político e militar, através de múltiplas abordagens que ajudam a compreendê-lo em toda a sua complexidade: as transformações sociais e a participação política de base; os contextos internacionais, nomeadamente no que diz respeito aos processos de luta anti-colonial e à Guerra Fria; as dinâmicas políticas e sociais na sua diversidade regional; a economia política da Revolução; os repertórios de luta e as linguagens escritas, visuais e musicais; o papel da Revolução e da sua memória na história global e na sociedade portuguesa democrática; os processos de patrimonialização, musealização e preservação das memórias; as análises comparativas com outras revoluções e transições para sistemas democráticos.
Palestrantes:
Enzo Traverso (Cornell University)
Donatella della Porta (Scuola Normale Superiore, Firenze)
>> Programa do congresso (PDF) <<
Chamada para comunicações
A ocasião do cinquentenário surge assim como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Neste sentido, o Congresso Internacional 50 anos do 25 de Abril apela à participação de investigadores/as de áreas tão distintas como a sociologia, a história, a economia, a ciência política, as relações internacionais, a antropologia, a história de arte e os estudos artísticos e literários. Privilegiam-se abordagens inovadoras nos âmbitos temáticos acima referidos que contribuam para reforçar o conhecimento deste momento fundador da nossa contemporaneidade.
Plano Temático:
Secção I | O derrube da ditadura: A secção I compreende os estudos sobre o Marcelismo e a crise final do regime nas suas dimensões nacional e internacional, incluindo as dinâmicas sociais e políticas geradas em torno Guerra Colonial.
Secção II | A revolução política: A secção II é dedicada à dissolução do aparelho de repressão política, judicial e censório e a responsabilização política, criminal e administrativa dos seus agentes (dissoluções, prisões, saneamentos, interdições, julgamentos), ao processo político revolucionário (as suas diferentes fases entre o 25 de Abril e a aprovação da Constituição de 1976), à Assembleia Constituinte, aos Pactos MFA/Partidos e à Constituição de Abril de 1976, aos partidos políticos e à conquista das liberdades públicas, do sufrágio universal e do direito à greve.
Secção III | A revolução económica e social: A secção III inclui investigação sobre as lutas dos trabalhadores e os órgãos de vontade popular, as lutas dos moradores e a questão da habitação, a reforma agrária e as novas políticas agrárias, as nacionalizações e as estratégias de desenvolvimento económico, as lutas feministas e as organizações das mulheres, as lutas pela diversidade sexual e de género e os seus movimentos, as lutas anti-racistas e os seus movimentos, a população racializada, o ensino e o movimento estudantil.
Secção IV | A revolução cultural: A secção IV versa sobre a cultura no PREC, incluindo a imprensa, o audiovisual (rádio e televisão), a música, o cinema, o teatro, a literatura, a pintura e os murais, o cartaz.
Secção V | A queda do império colonial: A secção V é dedicada à descolonização. Reúne apresentações sobre a situação da Guerra Colonial e as guerras de libertação em 1974, a questão colonial e o poder político e militar em Portugal no processo revolucionário, os movimentos de libertação nacional e o processo de descolonização, os efeitos da descolonização na sociedade portuguesa, a chegada a Portugal de populações das antigas colónias, a situação dos militares africanos integrados nas forças militares portuguesas, o racismo estrutural da sociedade portuguesa.
Secção VI | Processo revolucionário e relações internacionais (1974-1976): A secção VI trata da conjuntura internacional e da política externa dos governos provisórios, das ligações internacionais entre forças políticas e o poder militar, dos apoios internacionais e da intervenção externa no processo revolucionário.
Secção VII | A revolução portuguesa e os processos de transição para a democracia: A secção VII introduz a dimensão comparativa no estudo da Revolução portuguesa. Aborda a temática a partir de reflexões em torno das Revoluções, dos processos de democratização, das convergências e divergências das transições para a democracia.
Secção VIII | As representações da memória política do 25 de Abril: Nesta secção agrupam-se as pesquisas dedicadas aos processos de memorialização do passado e as suas mutações ao longo do tempo, às políticas publicas de memória e às políticas do esquecimento, aos debates das interpretações sobre história e memória em suas múltiplas dimensões e ao comemorativismo.
Submissão de propostas 🔗 neste link.
Datas: 2, 3 e 4 de Maio de 2024
Local: Reitoria da Universidade de Lisboa
Os interessados/as devem submeter a sua proposta através do formulário até dia 10 de Setembro de 2023.
Comissão Organizadora
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rita Almeida de Carvalho, ICS – Universidade de Lisboa
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
Comissão Científica
Álvaro Garrido, CEIS20 – Universidade de Coimbra
António Costa Pinto, ICS – Universidade de Lisboa
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Luís Trindade, CEIS20 – Universidade de Coimbra
Luísa Tiago de Oliveira, CIES – ISCTE
Manuel Loff, Universidade do Porto, IHC – NOVA FCSH
Maria da Conceição Meireles Pereira, CITCEM
Maria Fernanda Rolo, Pólo do CEF na NOVA FCSH
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rui Bebiano, Centro de Documentação 25 de Abril – Universidade de Coimbra
Sérgio Campo Matos, CHUL – FLUL
Sílvia Roque, CES – Universidade de Coimbra e Universidade de Évora
Sónia Vespeira de Almeida, CRIA – NOVA FCSH
Rita Rato, Museu do Aljube
Luísa Teotónio Pereira, CIDAC • CULTRA, Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo
Tempo
2 (Quinta-feira) 8:30 am - 4 (Sábado) 6:30 pm
Organizador
Várias instituições
Notícias
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