Rui Cunha Martins
Biografia
Rui Cunha Martins é Professor da Universidade de Coimbra (DHEEAA) e colaborador de diversas instituições brasileiras, onde desempenha funções de investigação e docência na área dos estudos contemporâneos a partir de uma mobilização cruzada da História, do Direito, da Estética e da Política. Entre as suas principais áreas de estudo – gradualmente estruturadas em torno da problemática do “contemporâneo” – contam-se: a questão das estéticas da mudança e das modalidades transicionais e memoriais; a problemática da fronteira e do limite no horizonte político e digital; a temática dos regimes processuais da prova, da decisão e da crítica; e a tensão entre norma, instinto e expectativa no contexto da intersistemicidade das arenas comunicacionais e jurídicas; linhas, por conseguinte, de manifesta confluência transdiciplinar. Nessas áreas tem orientado diversas dissertações de doutoramento, pós-doutoramento e mestrado.
É investigador integrado do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, bem como membro do Centro de Direitos Humanos da Faculdade de Direito de Coimbra/Ius Gentium Conimbrigae (integrando a respetiva direção com as funções de Coordenador para as Relações Académicas Luso-Brasileiras). Aí integra também a Coordenação e a Comissão Científica do Curso de Pós-Doutoramento em Democracia e Direitos Humanos da Universidade de Coimbra.
Áreas de Investigação
- Teoria do contemporâneo
- Justiça transicional e políticas da memória
- Historiografia
- História contemporânea
Publicações destacadas
- Martins, Rui Cunha. O Ponto Cego do Direito: The Brazilian Lessons. 3ª Edição. São Paulo: Atlas, 2013.
- Martins, Rui Cunha (Coord.). Portugal 1974: transição política em perspectiva histórica. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2011. [link]
- Martins, Rui Cunha. O Método da Fronteira – Radiografia Histórica de um Dispositivo Contemporâneo (Matrizes Ibéricas e Americanas). Coimbra: Almedina, 2008. [link]
Projectos principais
- Investigador no projecto “A matriz oculta da Violência na Modernidade: Crise da Alteridade, da Moral e da Ética” — Coordenado por José Carlos Moreira Filho (PUCRS) e financiado pela CAPES (Brasil). [link]
- Investigador no projecto “Memória, Escrita da História e Cultura Política no Mundo Contemporâneo” — Coordenado por Jacqueline Hermann (UFRJ) e Fernando Catroga (CHSC — Universidade de Coimbra) e financiado pela CAPES (Brasil) e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (Portugal).
Pesquisa
Agenda
outubro, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX. Da inovação
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Detalhes do Evento
Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX.
Da inovação numa agricultura campesina à tecnocracia autoritária:
O caso da Galiza (1882-1982) – e de Portugal?
Roque Sanfiz Arias (HISTAGRA / CISPAC — USC)
Seminário de apresentação e discussão do projecto de doutoramento em curso “Inovação na agricultura atlántica, Galicia 1882-1982”, conduzida por Roque Sanfiz Arias, investigador de doutoramento do HISTAGRA / Centro de Investigação Interuniversitário das Paisagens Atlânticas Culturais (CISPAC), Universidade de Santiago de Compostela, e investigador visitante no IHC.
A adopção de inovações na agricultura teve e tem consequências sociais, ambientais e económicas. Nesta apresentação procura-se compreender, em termos históricos, como as inovações biológicas, técnicas e sociais se desenvolveram, quais foram as suas consequências e por que razão foram adoptadas ou rejeitadas pelos agricultores. O objectivo desta investigação é demonstrar a existência de vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX e explorar os momentos de mudança. O primeiro modelo é o da agricultura biológica, em que os camponeses, os técnicos, as instituições e o mercado tinham de dialogar para introduzir inovações. A Guerra Civil espanhola pôs termo a este modelo e o regime tentou impor um modelo de inovação baseado no totalitarismo e no controlo social. A partir dos anos 1950, o modelo de desenvolvimento agrário da Revolução Verde foi difundido por toda a Europa. Na Galiza, este modelo de inovação impôs-se, gerando relações muito desiguais entre instituições, mercado e agricultores. Paralelamente, a investigação visa ainda explorar os intercâmbios entre técnicos galegos e portugueses e as formas de inovação na agricultura portuguesa. O objectivo é estabelecer um marco comparativo para questionar como as mudanças se desenvolveram em dois espaços com condições similares, regimes políticos semelhantes e relações internacionais distintas.
Organização: IHC e CICS.NOVA
Tempo
(Terça-feira) 12:00 pm - 1:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa
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