João Miguel Almeida

História Política Comparada – Regimes, Transições, Colonialismo e Memória
Contacto:
joaoalmeida@fcsh.unl.pt
Biografia
João Miguel Almeida é investigador integrado e Bolseiro de Pós-Doutoramento da FCT no Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa. É também investigador do Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) da Universidade Católica Portuguesa.
Licenciou-se em História na NOVA FCSH, onde também concluiu um mestrado em História dos Séculos XIX e XX, variante do Século XX, com a dissertação ‘A Oposição Católica ao Estado Novo (1958-1974)’ (2001) e se doutorou (2013) com a tese ‘Católicos e Política na Crise do Liberalismo: o Percurso de António Lino Neto (1873-1934)’. Pela sua dissertação de mestrado ganhou uma menção honrosa da Fundação Mário Soares em 2001.
Publicou, em 2008, o livro ‘A Oposição Católica ao Estado Novo (1958-1974)’. Coordenou outros livros como ‘António Oliveira Salazar – Pedro Teotónio Pereira. Correspondência Política (1945-1968)’ (2008) e ‘Da Monarquia à República. Cartas Portuguesas de Romolo Murri’ (2010). Coordenou, juntamente com António Matos Ferreira, ‘António Lino Neto, Intervenções Parlamentares 1918-1926’ (2009), ‘Religião e Cidadania: Protagonistas, Motivações e Dinâmicas Sociais no Contexto Ibérico’ (2011). De entre os artigos publicados, destaca-se «Progressive Catholicism in Portugal: Considerations on Political Activism (1958-1974)» in Histoire@Politique, n.º 30, septembre-décembre 2016.
Áreas de Investigação
- História da Igreja Católica
- História do Estado Novo
- História do colonialismo português
- História da I República
Publicações destacadas
- Almeida, João Miguel. “El activismo católico portugués y las vías políticas para la trausformación social ( 1884-1926),” in De la Historia Eclesiástica a la Historia Religiosa. Estudios en homenaje al profesor Feliciano Montero García, editado por Julio de la Cueva Merino, Miguel Ángel Dionisio Vivas, Luis Carlos Gutiérrez Martínez-Conde, Enrique Orsi Portalo, Marisa Tezanos Gandarillas e José Leonardo Ruiz Sánchez, 139-152. Alcalá de Henares: Universidad de Alcalá, 2018. [link]
- Carvalho, Rita Almeida de & João Miguel Almeida. “La stampa cattolica portoghese tra adattamento e resistenze alla laicità (1976-1998),” in La laicità dei cattolici. Francia, Spagna e Portogallo sul declinare del XX secolo, editado por Ilaria Biagioli e Alfonso Botti, 267-309. Roma: Viella. [link]
- Almeida, João Miguel. “Progressive Catholicism in Portugal: Considerations on Political Activism (1958-1974),” Histoire@Politique 30 (2016): 1-15 (em linha). [PDF]
- Almeida, João Miguel. “Tecnocracia y tecnocatólicos en el Estado Novo portugués,” in La tecnocracia hispánica. Ideas y proyecto político en Europa y América, coordenado por Antonio Cañellas Mas, 81-103. Gijón: Ediciones Trea, 2016. [link]
Projectos principais
- Membro do projecto “Os católicos portugueses na política do século XX – a reflexão e intervenção de duas gerações: António Lino Neto e Francisco Lino Neto” — Coordenado por António Matos Ferreira (Centro de Estudos de História Religiosa – Universidade Católica Portuguesa) e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. [PTDC/HAH/66756/2006]
- Colaborador no projecto “Salazar e os seus interlocutores” — Coordenado por Fernando Rosas e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. [POCTI/HAR/45734/2002]
- Colaborador no projecto “Chiesa, cultura e movimenti cattolici di fronte alle sfide della laicità. Un approccio comparato: Francia, Spagna e Portogallo dalla metà degli anni Settanta al declinare degli anni Novanta del XX secolo” — Coordenado por Alfonso Botti (Università degli Studi di Modena e Reggio Emilia) e financiado pelo Ministero dell’Istruzione, dell’Universitá e della Ricerca (Itália). 2012-2013
- Colaborador no projecto editorial “Os Presidentes do Parlamento Português (1822-2012)” — Coordenado por Fernando Rosas e Maria da Conceição Meireles e financiado pela Assembleia da República.
Pesquisa
Agenda
maio, 2022
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Ciclo onde se vão debater questões centradas nas materialidades dos conflitos, nas memórias traumáticas e nos processos de resistência do século XX. Duos Arqueológicos: Memórias, Conflitos, Resistências Há
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Detalhes do Evento
Ciclo onde se vão debater questões centradas nas materialidades dos conflitos, nas memórias traumáticas e nos processos de resistência do século XX.
Duos Arqueológicos:
Memórias, Conflitos, Resistências
Há umas décadas, começou a falar-se da viragem linguística na História. Agora, também se começa a falar numa certa viragem material na prática historiográfica. Após anos de uma certa incompreensão académica entre a História e a Arqueologia, este recente interesse pelas materialidades do passado abre novas linhas de investigação. O IHC foi pioneiro neste sentido e contribuiu para o desenvolvimento da Arqueologia Contemporânea na Península Ibérica. Sim, há arqueólogos e arqueólogas que trabalham sobre o nosso passado mais recente entre as paredes do antigo quartel de Campolide.
Numa iniciativa da Linha Temática Usos do Passado: Memória e Património Cultural e do Grupo de Investigação Economia e Sociedade, queremos fazer chegar à comunidade académica e ao público os resultados de projectos internacionais em curso, desenvolvidos no âmbito da Arqueologia Contemporânea.
Uma vez por mês, vamos reunir dois arqueólogos/as para apresentarem as suas investigações e debaterem questões centradas nas materialidades dos conflitos, nas memórias traumáticas e nos processos de resistência do século XX.
Queremos deixar de ser zoombies e estes duos arqueológicos, salvo que a situação pandémica o impeça, vão-se realizar em formato presencial. Estão confirmados os seguintes duos:
23 e 24 de Março:
Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) e Luis Antonio Ruiz Casero (Universidad Complutense de Madrid) apresentam os resultados do projecto arqueológico do Vale dos Caídos (Cuelgamuros, Madrid, Espanha), o maior monumento fascista que resta na Europa.
27 e 28 de Abril:
Rebeca Blanco (Lab2PT — Universidade do Minho / IN2PAST) e Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) vão analisar os processos de construção material da fronteira luso-espanhola nas épocas moderna e contemporânea.
Márcia Hattóri (INCIPIT — CSIC) e Carlos Marín (Universidad de la República de Uruguay) vão-nos falar das práticas repressivas das ditaduras latino-americanas através do registo arqueológico e da antropologia forense.
25 e 26 de Maio:
Juan Pablo López García (TERRA LEVIS) e Carlos Tejerizo García (Università degli studi di Genova) vão apresentar a arqueologia comunitária e do passado recente como ferramenta contra o despovoamento no mundo rural.
Xabier Herrero Acosta (Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Univertsitatea) e Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) falarão da intervenção portuguesa no Exército Popular da República e dos restos materiais ligados aos combatentes portugueses.
Junho (a confirmar)
Tempo
(Quarta-feira) 2:00 pm - 5:30 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 209
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
[Adiada para data a anunciar] Oitava sessão do ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Cármen Almeida. Quando a
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Detalhes do Evento
[Adiada para data a anunciar] Oitava sessão do ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Cármen Almeida.
Quando a arte e a fotografia se encontram…
Ciclo internacional de conferências “Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
Desde o momento da sua aparição, em 1839 (daguerreotipia e calotipia), a fotografia e a arte entabularam uma relação simbiótica que foi muito para além de uma mútua influência, que nem sempre foi tranquila e fluida. Durante os primeiros decénios após ao seu registo, discutiu-se o papel e o alcance do novo modo de expressão, ocultando-se, por outra parte, a sua influência como fonte de inspiração para a obra pictórica e tiveram que surgir bastante polémicas antes que a fotografia adquirisse o reconhecimento que no campo das artes gozou a partir do séc. XX.
Encarada, inicialmente, como um instrumento registador e anotador, como auxiliar da investigação científica, a fotografia demorou longos anos até se libertar da sua empobrecedora imagem de fidelidade à reprodução exacta da natureza. Num manifesto datado de 1862, assinado por artistas como Ingres, Troyon, Flandrin, Puvis de Chavannes, foi contestada a extensão da lei sobre a propriedade artística aos produtos fotográficos, uma vez que consideravam que a fotografia se resumia a uma série de operações totalmente manuais […], pelo que as provas resultantes não podiam em circunstância alguma ser assimiladas às obras, fruto da inteligência e do estudo da arte. Faltava à fotografia, o sopro da inspiração e o fogo do pensamento, segundo estes críticos. Todavia, a par deste discurso realista imputado à fotografia, havia fotógrafos que exploravam as possibilidades plásticas do meio e nas décadas seguintes os chamados fotógrafos pictóricos utilizaram um estilo quase uniforme, alterando de tal forma a imagem fotográfica a ponto de torná-la semelhante a um quadro.
Se a fotografia chegou a perder de vista o léxico que lhe era próprio na tentativa de ser aceita como arte, as suas relações com esta podem ser investigadas numa outra direcção, proporcionalmente inversa. Trata-se, nessa outra vertente, de determinar como a arte se serviu da fotografia para além de sua função documentária, como refletiu a respeito dela.
Neste campo, mais do que qualquer outro artista do século XIX, Degas compreendeu a nova visão proporcionada pela fotografia e dela se aproximou, dando vida a composições descentralizadas, introduzindo uma nova perspectiva. No início do sec. XX, a fotografia pictórica deu lugar à fotografia moderna, através da obra de Alfred Stieglitz, fundador da Photo Secession, voltada para o progresso da imagem técnica enquanto expressão artística dotada de especificidade e de autenticidade próprias.
Sobre a oradora:
Cármen Almeida é doutorada em História e Filosofia da Ciência e Mestre em Museologia pela Universidade de Évora. Investigadora associada do CHEFCi / Universidade de Évora – Instituto de História Contemporânea. Foi Coordenadora do Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Évora. Trabalhos Publicados:
Aparição – Vergílio Ferreira – A Obra e o Autor em Évora (1999);
José Pedro Braga Passaporte e António Passaporte, dois fotógrafos de Évora (1999);
Riscos de um Século, Memórias da Evolução Urbana de Évora (2000);
Objectos Melancólicos, Évora, Fotografia, Património e Memória (2005)
“Évora e a História da Fotografia” em Évora Desaparecida, Fotografia e Património (2006);
“António Passaporte (Loty), Um fotógrafo ibérico”, em Num dia…, Muitos dias… 2011, IPT/CMT, Tomar.
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Centro de História de Arte e Investigação Artística — Universidade de Évora
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