Investigadores do IHC-NOVA FCSH coordenam o Dicionário de História de Portugal – 25 de Abril
Abr 13, 2017 | Notícias
António Reis, Maria Inácia Rezola e Paula Borges Santos são os coordenadores do “Dicionário de História de Portugal – 25 de Abril”, uma obra em preparação há cerca de quatro anos e que envolveu o trabalho de mais de 150 historiadores e outros especialistas.
Em nota enviada à imprensa, os coordenadores dizem que esta obra “visa colmatar uma lacuna no panorama académico e editorial, tantas vezes assinalada pelos próprios estudiosos desta época.” Acrescentam ainda que o objectivo deste dicionário é “fornecer um instrumento de síntese, onde tanto se reúne informação já trabalhada como se abordam problemas pouco ou mal estudados”.
O dicionário “procura sistematizar, com rigor científico, informação sobre instituições políticas, jurídicas, culturais, sociais e económicas; partidos políticos; biografias de personagens políticos, militares, culturais e religiosos; aspectos gerais sobre o Estado e as suas políticas públicas, os principais movimentos sociais, as ideologias, a economia e a inovação, a diversidade religiosa, a literatura e a arte”, segundo a nota mencionada.
O primeiro volume de quatro será apresentado na próxima quinta-feira, 20 de Abril, pelo presidente da direcção do IHC-NOVA FCSH Pedro Aires Oliveira e pela politóloga do Instituto de Ciências Sociais Marina Costa Lobo. A iniciativa terá lugar na FNAC Chiado às 18h30.
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Mulheres na Luta contra o Fascismo e o Colonialismo
Pela primeira vez em Portugal, o Congresso Mulheres na Luta contra o Fascismo e o Colonialismo juntou, em 2024, vozes fundamentais da memória histórica das mulheres que lutaram contra o fascismo em Portugal e contra o colonialismo nos países africanos de língua portugueses – académicas, militantes e activistas, testemunhas vivas da memória da luta das mulheres e das suas organizações que estiveram, e continuam a estar, na vanguarda do desenvolvimento, do pensar e transformar da(s) sua(s) sociedade(s).
Nos 50 anos do 25 de Abril e das independências das colónias portuguesas em África, as discussões agora publicadas neste livro demonstram a convergência entre a resistência anti-fascista em Portugal e os movimentos anti-coloniais e pela independência em África. A literatura, as cartas clandestinas, a organização comunitária e militante, mas também dados concretos sobre a realidade da vida e do quotidiano das mulheres, emergem como ferramentas da sua resistência, revelando como as mulheres não só combateram a violência da colonização e do fascismo, mas estão também a construir novas identidades políticas e culturais. Um projecto promissor de articulações na senda de Abril.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Sábado) 8:00 pm - 8:45 pm
Organizador
Edições Colibri e Feira do Livro de Lisboa
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