
Em 2025, o IHC apoiou candidaturas a quatro concursos de Bolsas de Investigação para Doutoramento diferentes, cujos resultados finais já podemos revelar: foram atribuídas oito novas bolsas ao instituto.
No concurso para o Programa de Doutoramento em Cotutela Aliança EUTOPIA European University, Manuel Canudo ganhou uma bolsa para estudar os viajantes portugueses que visitaram temporariamente a União Soviética, com foco nas suas narrativas de viagem escritas. Já no concurso Doutor – AP, lançado pela FCT para e destinado a trabalhadores da Administração Pública Portuguesa, Cristina Gouveia viu o seu projecto sobre a história da imprensa infantojuvenil portuguesa aprovado. A partir da Biblioteca Nacional de Portugal, a Cristina vai explorar o período que assinala o início e o fim das revistas O Mosquito e o Cavaleiro Andante (1936-1962).
Também financiada pela FCT, no Concurso para Atribuição de Bolsas de Investigação para Doutoramento, na Linha de Candidatura Específica em Ambiente Não Académico, Sandra Pereira e Silvano Silva viram os seus projectos aprovados, ambos enquadrados no laboratório Associado IN2PAST. Em parceria com a CCDR Alentejo, Sandra Pereira vai focar a sua investigação no património industrial no Alentejo, especificamente na sua revitalização como forma de valorização da memória colectiva e promoção da sustentabilidade. Silvano Silva trabalhará em conjunto com a Associação Évora 2027 para demonstrar como a Universidade de Évora, através da “valorização do património construído, originou uma rede arquitectónica que atravessa a cidade, transformando-a num campus urbano integrado”.
Por fim, foram atribuídas ao IHC quatro bolsas no âmbito da Linha de Candidatura Geral da FCT. Catarina Cota vai investigar a circulação de artistas estrangeiros em Portugal entre 1945 e 1974, nomeadamente “os factores que motivaram a vinda destes artistas, as suas interacções com o meio artístico português e as estratégias do regime para controlar, censurar ou instrumentalizar essa presença”. Leopoldina Fekayamãle vai estudar os processos de construção da memória da paz em Angola após a guerra civil, investigando “as políticas de memorialização da paz em Angola e as múltiplas dinâmicas relacionadas com esse processo”. Por seu lado, o projecto de Mariana passos “visa analisar a aquisição póstuma, a reconstituição, a documentação e a memória das expressões culturais performativas produzidas por Julião Sarmento (1948-2021), que estão a ser recolhidas pelo Museu Serralves”. E, finalmente, Rui Mateus vai analisar e contextualizar historicamente as práticas epistolares direcionadas a vários poderes durante o período da Revolução Portuguesa, considerando as cartas como uma forma de acção política relevante, já que nos dão acesso a um discurso que difere do das elites e do panfletário, de for mais pessoal.
Parabéns a todas e todos!
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