Fernando Rosas

História Política Comparada – Regimes, Transições, Colonialismo e Memória
Contacto:
fernandorosas.ihc@fcsh.unl.pt
Biografia
Fernando Rosas (Lisboa, 1946) é professor catedrático jubilado no departamento de História da Faculdade de Ciência Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Investigador no Instituto de História Contemporânea da mesma instituição, do qual foi fundador e Presidente da Direcção entre 1994 e Fevereiro de 2013.
Entre 1988 e 1995, integrou o conselho de redacção da revista Penélope – Fazer e Desfazer a História. Entre 1994 e 2007, dirigiu a revista História. Publicou variadíssimas obras como autor, dirigiu, coordenou e é co-autor de muitas outras na área da sua especialidade (História do século XX), entre elas: As primeiras eleições legislativas sob o Estado Novo: as eleições de 16 de Dezembro de 1934, (1985); O Estado Novo nos Anos 30. Elementos para o Estudo da Natureza Económica e Social do Salazarismo (1928-1938), (1986); O salazarismo e a Aliança Luso-Britânica : estudos sobre a política externa do Estado Novo nos anos 30 a 40, (1988); Salazar e o Salazarismo (co-autor), (1989); Portugal Entre a Paz e a Guerra (1939/45), (1990); Portugal e o Estado Novo (1930/60), (co-autor), (1992); História de Portugal, vol. VII – O Estado Novo (1926/74), (1994); Dicionário de História do Estado Novo, (dir.), (1995); Portugal e a Guerra Civil de Espanha, (coord.), (1996); Armindo Monteiro e Oliveira Salazar : correspondência política, 1926-1955, (coord.) (1996); Salazarismo e Fomento Económico, (2000); Portugal Século XX : Pensamento e Acção Política, (2004); Lisboa Revolucionária, Roteiros dos Confrontos Armados no Século XX, (2007); História da Primeira República Portuguesa, (co-coord.), (2010); Salazar e o Poder. A Arte de Saber Durar (2012); Estado Novo e Universidade. A perseguição aos Professores, (co-autor), (2013); O Adeus ao Império. 40 Anos de Descolonização Portuguesa (co-coord.), (2015).
Foi deputado à Assembleia da República em 2000 e 2001 e de 2005 a 2010.
Áreas de Investigação
- História do século XX
- Estado Novo
- Revolução dos Cravos
- História comparada do Fascismo
- Autoritarismo, democracia e modernização
Publicações destacadas
- Rosas, Fernando. História e Memória. Lisboa: Tinta da China, 2016. [link]
- Rosas, Fernando, Mário Machaqueiro & Pedro Aires Oliveira (Orgs.). O Adeus ao Império – 40 Anos de Descolonização Portuguesa. Lisboa: Nova Vega, 2015. [link]
- Rosas, Fernando & Cristina Sizifredo. Estado Novo e Universidade: A Perseguição aos Professores. Lisboa: Tinta da China, 2013. [link]
- Rosas, Fernando. Salazar e o Poder: A Arte de Saber Durar. Lisboa: Tinta da China, 2012. [link]
- Rosas, Fernando & Álvaro Garrido (Coords.). Corporativismo, Fascismos, Estado Novo. Coimbra: Almedina. [link]
- Rosas, Fernando & Maria Fernanda Rollo. História da Primeira República Portuguesa.Lisboa: Tinta da China, 2009. [link]
- Rosas, Fernando. Lisboa Revolucionária. Lisboa: Tinta da China, 2007. [link]
Projectos principais
- Coordenador do projecto “Trabalhadores forçados portugueses no Terceiro Reich” — Acolhido pelo IHC e financiado pela EVZ – Erinnerung, Verantwortung, Zukunft. 2015-2017
- Investigador do projecto “Estado e memória: políticas públicas da memória da ditadura portuguesa (1974-2009)” — Coordenado por Manuel Loff e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/HIS-HIS/121001/2010).
- Coordenador do projecto “Luta Armada em Portugal durante o Marcelismo (1968-74) num contexto europeu” — Acolhido pelo IHC e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/HIS-HIS/101323/2008).
- Coordenador do projecto “A Nova República do Pós-Guerra (1919-1926). O caso português em perspectiva comparada na Europa do Sul” — Acolhido pelo IHC e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/HIS-HIS/102287/2008).
- Coordenador do projecto “Agricultura e desenvolvimento em Portugal (1914-1986)” — Acolhido pelo IHC e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (POCI/HAR/61098/2004).
Pesquisa
Agenda
dezembro, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
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Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
Joint International Workshop do IHC e da Drexel University. Pelo segundo ano, continuará a analisar a violência enquanto objecto da história. Materialidades da violência, história e historiografia Este ano continuamos
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Detalhes do Evento
Joint International Workshop do IHC e da Drexel University. Pelo segundo ano, continuará a analisar a violência enquanto objecto da história.
Materialidades da violência, história e historiografia
Este ano continuamos a analisar a violência enquanto objecto da história. Há poucos temas com o poder da violência para decidir a relevância de um estudo histórico. Quem se atreve a duvidar da importância de Auschwitz ou do forte de São Jorge da Mina? De forma simétrica, sabemos que negar o papel da violência na história tem consequências para o presente. É o caso da insistência em negar a identificação do Estado Novo com o fascismo. Os debates são justificadamente acesos quando se discute e compara o número de mortos, de presos torturados, ou de trabalhadores forçados. Mas escrever desde o Antropoceno incita-nos a considerar também violências históricas na forma de solos erodidos, incêndios florestais, grandes infraestruturas, processos de extinção ou epidemias. Afinal, como compreender Auschwitz e a sua violência ignorando que o projecto colonial nazi implicava a transformação ambiental de toda a Europa de Leste? Ou, mais perto, como discutir a violência do Estado Novo e ignorar os eucaliptos em latifúndios, os pinheiros nos baldios, as barragens alagando vales férteis, ou a multiplicação de bairros de lata?
Neste workshop, exploramos a materialidade da violência desde a história das ciências, da tecnologia e da história ambiental. Testa-se, por meio de uma concepção mais alargada de violência, a relevância historiográfica destes campos. Que formas históricas de violência emergem ao investigarmos humanos e não-humanos? Pode a atenção à violência de projectos de transformação ambiental e das suas formas de organização do trabalho pôr em causa a separação entre colónia e metrópole, ou entre colonização imperial e colonização interna? Que escalas temporais sugeridas pelos não-humanos (florestas, solos, betão, latas, …) revelam dinâmicas de violência tendencialmente ignoradas na historiografia? Que corpos de conhecimento (estatísticas, literatura, medicina, etnografia, …) constituíram a violência enquanto realidade com consequências históricas?; ou, dito de outra forma, qual a ontologia histórica da violência?
A participação neste workshop é aberta, mas necessita de inscrição prévia. Para participar, por favor, enviar um email para martamacedo@fcsh.unl.pt.
>> Programa (PDF) <<
Programa:
17 de Dezembro
09:30-10:30 | Frederico Ágoas, Ciência, confissão e a “Polícia das Famílias”: o Serviço Social e a arquitectura íntima do Estado inquiridor
10:40-11:40 | Marta Macedo, Marias da terra e do céu: materialidades da violência na Serra de Arga na década de 1940
11:50-12:50 | José Miguel Ferreira, A morte do silvicultor: natureza, violência e colonialismo nas florestas de Goa
14:30-15:30 | Sara Albuquerque, A produção de conhecimento científico entre violências: os casos das expedições de Frederico Welwitsch em Portugal e Angola
15:40-16:40 | Miguel Carmo, Grande sertão: Monchique. As paisagens de fogo das serras do Sul e os seus inimigos modernos
16:50-17:50 | Paulo Lima, A ‘guerra da reforma agrária’
18 de Dezembro
9:30-10:30 | Henrique Oliveira, Violência na paisagem: realojamentos na construção da ponte sobre o Tejo
10:40-11:40 | Maria do Mar Gago, Trás-os-Montes psicadélico: a cravagem do centeio e as bruxas como objecto histórico (1880-1960)
11:50-12:50 | Ricardo Roque, O império colonial dentro do panóptico tropical
14:30-15:30 | Elisa Lopes da Silva, Os trabalhos do arroz: ranchos migratórios, violência e libertação no Sado
15:40-16:40 | Tiago Saraiva, Perspetivismo algarvio: indígenas e peixes em revolução
16:50-17:50 | Conclusões
Tempo
17 (Quarta-feira) 9:30 am - 18 (Quinta-feira) 5:50 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Drexel University
Notícias
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