António Reis

Political History — Regimes, Transitions, and Memory
Contact:
antoniorreis@hotmail.com
Biography
António Fernando Marques Ribeiro Reis (Lisbon, 1948) holds a PhD in History, specialising in Cultural History and Contemporary Mentalities, from the NOVA School of Social Sciences and Humanities (2001). He was a professor on the History degree course and the Masters in Contemporary History at the NOVA School of Social Sciences and Humanities (1983-2010). His connection to this institution also translated into intense activity in its various scientific and management bodies, as well as his commitment to founding and affirming the Institute of Contemporary History, where he held management positions from 1993 to 2010.
A driving force behind areas of study such as the History of the First Republic, the Oppositions to the Estado Novo, the April Revolution and the Transition to Democracy, he is credited with such landmark works of contemporary Portuguese history as “Raúl Proença – Biografia de um Intelectual Político Republicano” [Raúl Proença – Biography of a Republican Political Intellectual] (Lisbon: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2003), the six volumes of “Portugal Contemporâneo” [Contemporary Portugal], coordinated by him (Lisbon: Publicações Alfa, 1990-1993, Direction and Co-authorship) or, more recently, the “Dicionário do 25 de Abril” [Dictionary of the 25th of April] (Porto, Figueirinhas, 2016-2017).
Research fields
- History of culture and mentalities
- History of the First Republic
- History of the opposition to Estado Novo
- April Revolution and the transition to Democracy
Selected publications
- Reis, António, Maria Inácia Rezola & Paula Borges Santos (Coord.). Dicionário de História de Portugal: O 25 de Abril, 8 Volumes. Porto: Figuerinhas, 2016-2017.
- Reis, António. Raúl Proença – Biografia de um Intelectual Político Republicano, 2 Volumes. Lisbon: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2003. [link]🔓
- Reis, António (Coord.). As Grandes Correntes Políticas e Culturais do Séc. XX. Lisbon: Edições Colibri / Institute of Contemporary History, 2003. [link]
- Reis, António (Coord.). A República Ontem e Hoje – III Curso Livre de História Contemporânea. Lisbon: Edições Colibri / Institute of Contemporary History, 2002. [link]
- Reis, António (Dir.). Portugal Contemporâneo, 6 Volumes. Lisbon: Alfa, 1990-1993. 2ª Edição revista e actualizada, 3 Volumes. Lisbon: Selecções do Reader’s Digest, 1996.
- Reis, António (Coord.). Portugal – 20 Anos de Democracia. Lisbon: Círculo de Leitores, 1994 (Temas e Debates, 1996).
Main projects
- Editorial project “Mediateca do Século XX” — Direction and co-authorship of the Portuguese version of the German edition from Bertelsmann. 10 Volumes + 10 videos + 10 CDs on the ten decades of the 20th century. Lisbon: Lexicultural, 1998-1999.
- Editorial project “25 Anos em Documentos e Imagens. Fontes para a História do Partido Socialista” — In collaboration with Alfredo Caldeira. CD. Lisbon: Fundação Mário Soares, 1999.
- Editorial project “O 5 de Outubro de 1910” — In collaboration with Alfredo Caldeira. CD. Lisbon: Diário de Notícias / Jornal de Notícias, 5 de Outubro de 2005.
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Late Fall Workshop co-organised by the IHC and Drexel University. It will, for the second year, analyse violence as a subject of history. Materialidades da violência, história e historiografia Este
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Detalhes do Evento
Late Fall Workshop co-organised by the IHC and Drexel University. It will, for the second year, analyse violence as a subject of history.
Materialidades da violência, história e historiografia
Este ano continuamos a analisar a violência enquanto objecto da história. Há poucos temas com o poder da violência para decidir a relevância de um estudo histórico. Quem se atreve a duvidar da importância de Auschwitz ou do forte de São Jorge da Mina? De forma simétrica, sabemos que negar o papel da violência na história tem consequências para o presente. É o caso da insistência em negar a identificação do Estado Novo com o fascismo. Os debates são justificadamente acesos quando se discute e compara o número de mortos, de presos torturados, ou de trabalhadores forçados. Mas escrever desde o Antropoceno incita-nos a considerar também violências históricas na forma de solos erodidos, incêndios florestais, grandes infraestruturas, processos de extinção ou epidemias. Afinal, como compreender Auschwitz e a sua violência ignorando que o projecto colonial nazi implicava a transformação ambiental de toda a Europa de Leste? Ou, mais perto, como discutir a violência do Estado Novo e ignorar os eucaliptos em latifúndios, os pinheiros nos baldios, as barragens alagando vales férteis, ou a multiplicação de bairros de lata?
Neste workshop, exploramos a materialidade da violência desde a história das ciências, da tecnologia e da história ambiental. Testa-se, por meio de uma concepção mais alargada de violência, a relevância historiográfica destes campos. Que formas históricas de violência emergem ao investigarmos humanos e não-humanos? Pode a atenção à violência de projectos de transformação ambiental e das suas formas de organização do trabalho pôr em causa a separação entre colónia e metrópole, ou entre colonização imperial e colonização interna? Que escalas temporais sugeridas pelos não-humanos (florestas, solos, betão, latas, …) revelam dinâmicas de violência tendencialmente ignoradas na historiografia? Que corpos de conhecimento (estatísticas, literatura, medicina, etnografia, …) constituíram a violência enquanto realidade com consequências históricas?; ou, dito de outra forma, qual a ontologia histórica da violência?
A participação neste workshop é aberta, mas necessita de inscrição prévia. Para participar, por favor, enviar um email para martamacedo@fcsh.unl.pt.
>> Programa (PDF) <<
Programa:
17 de Dezembro
09:30-10:30 | Frederico Ágoas, Ciência, confissão e a “Polícia das Famílias”: o Serviço Social e a arquitectura íntima do Estado inquiridor
10:40-11:40 | Marta Macedo, Marias da terra e do céu: materialidades da violência na Serra de Arga na década de 1940
11:50-12:50 | José Miguel Ferreira, A morte do silvicultor: natureza, violência e colonialismo nas florestas de Goa
14:30-15:30 | Sara Albuquerque, A produção de conhecimento científico entre violências: os casos das expedições de Frederico Welwitsch em Portugal e Angola
15:40-16:40 | Miguel Carmo, Grande sertão: Monchique. As paisagens de fogo das serras do Sul e os seus inimigos modernos
16:50-17:50 | Paulo Lima, A ‘guerra da reforma agrária’
18 de Dezembro
9:30-10:30 | Henrique Oliveira, Violência na paisagem: realojamentos na construção da ponte sobre o Tejo
10:40-11:40 | Maria do Mar Gago, Trás-os-Montes psicadélico: a cravagem do centeio e as bruxas como objecto histórico (1880-1960)
11:50-12:50 | Ricardo Roque, O império colonial dentro do panóptico tropical
14:30-15:30 | Elisa Lopes da Silva, Os trabalhos do arroz: ranchos migratórios, violência e libertação no Sado
15:40-16:40 | Tiago Saraiva, Perspetivismo algarvio: indígenas e peixes em revolução
16:50-17:50 | Conclusões
Tempo
17 (Quarta-feira) 9:30 am - 18 (Quinta-feira) 5:50 pm
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities and Drexel University
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