Depois do filme, a exposição: Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca apresentam “O Chão é Lava!”
Mai 27, 2024 | Notícias
![Fotografia de uma das salas da exposição “O Chão é Lava!” onde, numa mesa oval com dois níveis, estão expostos um conjunto de telemóveis onde podem ser observados pequenos filmes. Na foto, um homem está a ver um filme, com auscultadores na cabeça.](https://ihc.fcsh.unl.pt/wp-content/uploads/2024/05/2024-05-27_Expo-CatarinaL_1200x630.jpg)
Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca inauguraram, no passado dia 24 de Maio, a exposição “O Chão é Lava!” na Fidelidade Arte, no Chiado (Lisboa).
O ponto de partida da exposição foi o filme Fogo no Lodo, realizado por ambos na Guiné-Bissau. “Decidimos desenvolver um trabalho curatorial que, por um lado, expandisse o processo de investigação de Fogo no Lodo para zonas mais remotas da nossa prática artística. E, por outro lado, incluísse objectos e pessoas que tenham trazido turbulência ao território que Fogo no Lodo configurou”, dizem-nos os curadores na folha de sala.
Mas pode-se dizer que o ponto de chegada é a linha de Sintra e o cinema vernacular que Catarina Laranjeiro está a investigar: “Falamos de obras audiovisuais realizadas por cineastas de origem guineense e cabo-verdiana, que sem orçamento, geram novos fluxos artísticos entre as comunidades diaspóricas que habitam, e os respectivos países de origem”. Composta por obras em vídeo, desenhos, fotografias e um mapa-manta — Manta Sintomática, da autoria de Sara Santos, onde inscreve uma geopolítica subjetiva da Europa —, a exposição faz diversas pontes entre Europa e África.
Além de Sara Santos, a exposição conta com a participação de Ana Temudo, Axy Demba, Carlos Andrade, CV-TEP, Inês Sapeta Dias, João Pereira aka Tikai, José Estima, Maria do Carmo Piçarra, Marina Temudo, Mário Oliveira aka Barudju, Mbana Cabra & Samba Tenem, Nelca Lopez, Nos Manera, Ramón Sarró, Rui Lopes, Rui Silva, Sara Santos, Uma Certa Falta de Coerência, Umaro Sabali aka Maquina Motor e Victor Bor.
Em paralelo à exposição, vai decorrer ainda um ciclo de filmes (programado por Inês Sapeta Dias, Maria do Carmo Piçarra e Rui Lopes) e um ciclo de conversas. A exposição pode ser visitada até 30 de Agosto, com entrada gratuita.
Foto: uma das salas da exposição, onde se pode visualizar uma diversidade de curtas-metragens (© Diana Barbosa)
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