Pedro Urbano
Cultura, Identidades e Poder
Contacto:
pedro.urbanogm@gmail.com
Biografia
Concluiu a licenciatura em História na NOVA FCSH em 2001. Em 2006, obteve o grau de mestre (NOVA FCSH) com a dissertação “A Casa Palmela e o desafio Liberal: estratégias de Afirmação”, publicada pela Livros Horizonte em 2008. Em 2014, obteve o grau de Doutor (NOVA FCSH) com a tese financiada pela FCT intitulada “Nos bastidores da Corte”: O Rei e a Casa Real na crise da Monarquia – 1889-1908″, trabalho que venceu a 23ª edição do Prémio Victor Sá de História Contemporânea da Universidade do Minho.
É investigador do Instituto de História Contemporânea (NOVA) e do Centro de Estudos Clássicos (FLUL). Participou, como bolseiro, em vários projectos de investigação da NOVA, Universidade de Évora e ISCTE-IUL, no qual se destaca o “Portuguese Women Writers (16th-19th centuries)“, financiado pela FCT.
Participou em diversos encontros da COST Action IS0901 “Women Writers in History – Toward a New Understanding of European Literary Culture” e da COST Action IS1310 “Reassembling the Republic of Letters, 1500-1800. A digital framework for multi-lateral collaboration on Europe’s intellectual history“. Foi membro da acção integrada Luso-Alemã “Redes culturais femininas entre Portugal e a Alemanha”, financiada pela FCT e participante no projecto “Site das Escritoras”, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. As suas áreas de investigação têm sido as elites portuguesas durante a Monarquia Constitucional, tendo-se interessado mais recentemente pelo estudo da produção textual feminina ao longo de todo o século XIX. Apresenta regularmente o resultado das suas investigações em colóquios, quer em Portugal, quer no estrangeiro, tendo publicado vários artigos científicos.
Áreas de Investigação
- História contemporânea
- Século XIX
- História das elites
- Egodocumentos
Publicações destacadas
- Urbano, Pedro. “Corte e Casa Real no final da Monarquia Constitucional Portuguesa,” Boletim Cultural “A Cidade de Évora” (2016).
- Urbano, Pedro, “The everyday life on the Royal Household,” in Geschicleich, editado por Maria de Lurdes Rosa. Lisboa: Instituto de Estudos Medievais, Centro de História de Além-Mar, Caminhos Romanos, 2012. [link]
- Urbano, Pedro. A Casa Palmela. Lisboa: Livros Horizonte, 2008. [link]
- Urbano, Pedro. “Dotar, partilhar e legar: o património da Casa Palmela,” Ler História 52 (2007): 187-210. [PDF]
Projectos principais
- Investigador no projecto editorial online “ESCRITORAS – Women Writers in Portuguese before 1900” — Acolhido pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian (Proc. 134702). 2014 [link]
- Investigador na acção integrada Portugal-Alemanha “Female cultural networks between Portugal and Germany” — Acolhido pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (439/20/1/2014/S). 2014
- Membro da COST Action IS1310 “Reassembling the Republic of Letters, 1500-1800. A digital framework for multi-lateral collaboration on Europe’s intellectual history”, na missão “Iberian Letters: Textual Encoding Initiative” — Coordenada por Howard Hotson (University of Oxford) e financiado pela União Europeia – Horizonte 2020. 2014 [link]
- Colaborador na COST Action IS0901 “Women Writers in History – Toward a New Understanding of European Literary Culture” — Coordenada por Suzan Van Dijk (Huygens Instituut voor Nederlandse Geschiedenis) e financiado pela União Europeia – Horizonte 2020. 2012 [link]
Pesquisa
Agenda
maio, 2024
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
Congresso que se constitui como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Congresso
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Detalhes do Evento
Congresso que se constitui como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução.
Congresso internacional 50 anos do 25 de Abril
Cinquenta anos depois, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75 continuam a ser objecto de discussão em várias disciplinas das ciências sociais e das humanidades. Sobretudo nas últimas décadas, os debates em torno da Revolução procuraram ir para além dos estudos pioneiros sobre o processo político e militar, através de múltiplas abordagens que ajudam a compreendê-lo em toda a sua complexidade: as transformações sociais e a participação política de base; os contextos internacionais, nomeadamente no que diz respeito aos processos de luta anti-colonial e à Guerra Fria; as dinâmicas políticas e sociais na sua diversidade regional; a economia política da Revolução; os repertórios de luta e as linguagens escritas, visuais e musicais; o papel da Revolução e da sua memória na história global e na sociedade portuguesa democrática; os processos de patrimonialização, musealização e preservação das memórias; as análises comparativas com outras revoluções e transições para sistemas democráticos.
Palestrantes:
Enzo Traverso (Cornell University)
Donatella della Porta (Scuola Normale Superiore, Firenze)
>> Programa do congresso (PDF) <<
Chamada para comunicações
A ocasião do cinquentenário surge assim como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Neste sentido, o Congresso Internacional 50 anos do 25 de Abril apela à participação de investigadores/as de áreas tão distintas como a sociologia, a história, a economia, a ciência política, as relações internacionais, a antropologia, a história de arte e os estudos artísticos e literários. Privilegiam-se abordagens inovadoras nos âmbitos temáticos acima referidos que contribuam para reforçar o conhecimento deste momento fundador da nossa contemporaneidade.
Plano Temático:
Secção I | O derrube da ditadura: A secção I compreende os estudos sobre o Marcelismo e a crise final do regime nas suas dimensões nacional e internacional, incluindo as dinâmicas sociais e políticas geradas em torno Guerra Colonial.
Secção II | A revolução política: A secção II é dedicada à dissolução do aparelho de repressão política, judicial e censório e a responsabilização política, criminal e administrativa dos seus agentes (dissoluções, prisões, saneamentos, interdições, julgamentos), ao processo político revolucionário (as suas diferentes fases entre o 25 de Abril e a aprovação da Constituição de 1976), à Assembleia Constituinte, aos Pactos MFA/Partidos e à Constituição de Abril de 1976, aos partidos políticos e à conquista das liberdades públicas, do sufrágio universal e do direito à greve.
Secção III | A revolução económica e social: A secção III inclui investigação sobre as lutas dos trabalhadores e os órgãos de vontade popular, as lutas dos moradores e a questão da habitação, a reforma agrária e as novas políticas agrárias, as nacionalizações e as estratégias de desenvolvimento económico, as lutas feministas e as organizações das mulheres, as lutas pela diversidade sexual e de género e os seus movimentos, as lutas anti-racistas e os seus movimentos, a população racializada, o ensino e o movimento estudantil.
Secção IV | A revolução cultural: A secção IV versa sobre a cultura no PREC, incluindo a imprensa, o audiovisual (rádio e televisão), a música, o cinema, o teatro, a literatura, a pintura e os murais, o cartaz.
Secção V | A queda do império colonial: A secção V é dedicada à descolonização. Reúne apresentações sobre a situação da Guerra Colonial e as guerras de libertação em 1974, a questão colonial e o poder político e militar em Portugal no processo revolucionário, os movimentos de libertação nacional e o processo de descolonização, os efeitos da descolonização na sociedade portuguesa, a chegada a Portugal de populações das antigas colónias, a situação dos militares africanos integrados nas forças militares portuguesas, o racismo estrutural da sociedade portuguesa.
Secção VI | Processo revolucionário e relações internacionais (1974-1976): A secção VI trata da conjuntura internacional e da política externa dos governos provisórios, das ligações internacionais entre forças políticas e o poder militar, dos apoios internacionais e da intervenção externa no processo revolucionário.
Secção VII | A revolução portuguesa e os processos de transição para a democracia: A secção VII introduz a dimensão comparativa no estudo da Revolução portuguesa. Aborda a temática a partir de reflexões em torno das Revoluções, dos processos de democratização, das convergências e divergências das transições para a democracia.
Secção VIII | As representações da memória política do 25 de Abril: Nesta secção agrupam-se as pesquisas dedicadas aos processos de memorialização do passado e as suas mutações ao longo do tempo, às políticas publicas de memória e às políticas do esquecimento, aos debates das interpretações sobre história e memória em suas múltiplas dimensões e ao comemorativismo.
Submissão de propostas 🔗 neste link.
Datas: 2, 3 e 4 de Maio de 2024
Local: Reitoria da Universidade de Lisboa
Os interessados/as devem submeter a sua proposta através do formulário até dia 10 de Setembro de 2023.
Comissão Organizadora
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rita Almeida de Carvalho, ICS – Universidade de Lisboa
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
Comissão Científica
Álvaro Garrido, CEIS20 – Universidade de Coimbra
António Costa Pinto, ICS – Universidade de Lisboa
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Luís Trindade, CEIS20 – Universidade de Coimbra
Luísa Tiago de Oliveira, CIES – ISCTE
Manuel Loff, Universidade do Porto, IHC – NOVA FCSH
Maria da Conceição Meireles Pereira, CITCEM
Maria Fernanda Rolo, Pólo do CEF na NOVA FCSH
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rui Bebiano, Centro de Documentação 25 de Abril – Universidade de Coimbra
Sérgio Campo Matos, CHUL – FLUL
Sílvia Roque, CES – Universidade de Coimbra e Universidade de Évora
Sónia Vespeira de Almeida, CRIA – NOVA FCSH
Rita Rato, Museu do Aljube
Luísa Teotónio Pereira, CIDAC • CULTRA, Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo
Tempo
2 (Quinta-feira) 8:30 am - 4 (Sábado) 6:30 pm
Organizador
Várias instituições
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