Prémio Amílcar Cabral – 4ª Edição

Prazo de candidatura: 30 de Setembro de 2025
Instituição: Instituto de História Contemporânea & Padrão dos Descobrimentos — Lisboa Cultura
REGULAMENTO
- O Prémio Amílcar Cabral (doravante Prémio) dirige-se a investigadores/as de qualquer nacionalidade, recém-doutorados/as em universidades nacionais ou estrangeiras.
- O Prémio será atribuído anualmente, podendo o Júri deliberar não atribuir o Prémio caso os trabalhos candidatos a concurso não o justifiquem.
- O Prémio destina-se a galardoar um artigo de investigação histórica, que poderá incidir sobre qualquer temática e problemática relativa à história das resistências anti-coloniais e dos impérios coloniais. O artigo poderá incidir sobre qualquer contexto geográfico mundial e sobre qualquer período histórico, da actualidade ao século XV.
- Os artigos submetidos devem ser de autoria individual do respectivo candidato/a, publicados ou aceites para publicação em revista académica (obrigatoriamente indexada na base de dados Scopus ou na base de dados Web of Science) com revisão por pares, em língua portuguesa ou língua inglesa.
- Os candidatos/as deverão ter concluído o respectivo doutoramento nos três anos civis anteriores à data de encerramento da edição do concurso.
- Na quarta edição do Prémio, apenas poderão concorrer pessoas que tenham concluído o respectivo doutoramento após 1 de Outubro de 2022, podendo as candidaturas ser submetidas até 30 de Setembro de 2025. Os resultados do Prémio serão anunciados e comunicados até 31 de Dezembro de 2025.
- A candidatura deve ser feita sob a forma de um requerimento dirigido à Presidente do Júri, incluindo 1) uma declaração em como será acatada a deliberação do Júri sobre a atribuição do prémio, 2) os respectivos elementos de identificação, 3) uma cópia do diploma de doutoramento (ou documento equivalente) e 4) o artigo a ser apreciado (se for caso disso, um comprovativo de que o mesmo se encontra aceite para publicação).
- As candidaturas deverão ser remetidas para o endereço de correio electrónico ihc.concursos@fcsh.unl.pt.
- O prémio cobre os custos de viagem e estadia de até um mês em Lisboa, bem como as respectivas ajudas de custo (até ao valor máximo de € 3.000 — três mil euros).
- Na quarta edição do Prémio, a estadia em Lisboa decorrerá durante o ano de 2026, em data e em moldes a combinar entre as partes. Nesse período, a pessoa premiada desenvolverá actividades científicas e culturais em equipamentos da NOVA FCSH e da Lisboa Cultura, nomeadamente no Padrão dos Descobrimentos.
- Na quarta edição do Prémio, o Júri é composto por:
a. Manuela Ribeiro Sanches (Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH; IN2PAST) — Presidente;
b. Benedito Machava (Universidade de Yale) — Vogal;
c. Natalia Telepneva (Universidade de Strathclyde) — Vogal;
d. Catarina Laranjeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) — Suplente. - A deliberação do Júri será tomada por maioria, excluindo-se sempre a posição de abstenção.
- É excluída a possibilidade de atribuição ex-aequo do Prémio.
- A deliberação do Júri é definitiva, não existindo possibilidade de recurso.
Pode descarregar o Regulamento do Prémio AQUI (📎 PDF).
Outras Oportunidades
Pesquisa
Agenda
outubro, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
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Detalhes do Evento
Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX. Da inovação
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Detalhes do Evento
Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX.
Da inovação numa agricultura campesina à tecnocracia autoritária:
O caso da Galiza (1882-1982) – e de Portugal?
Roque Sanfiz Arias (HISTAGRA / CISPAC — USC)
Seminário de apresentação e discussão do projecto de doutoramento em curso “Inovação na agricultura atlántica, Galicia 1882-1982”, conduzida por Roque Sanfiz Arias, investigador de doutoramento do HISTAGRA / Centro de Investigação Interuniversitário das Paisagens Atlânticas Culturais (CISPAC), Universidade de Santiago de Compostela, e investigador visitante no IHC.
A adopção de inovações na agricultura teve e tem consequências sociais, ambientais e económicas. Nesta apresentação procura-se compreender, em termos históricos, como as inovações biológicas, técnicas e sociais se desenvolveram, quais foram as suas consequências e por que razão foram adoptadas ou rejeitadas pelos agricultores. O objectivo desta investigação é demonstrar a existência de vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX e explorar os momentos de mudança. O primeiro modelo é o da agricultura biológica, em que os camponeses, os técnicos, as instituições e o mercado tinham de dialogar para introduzir inovações. A Guerra Civil espanhola pôs termo a este modelo e o regime tentou impor um modelo de inovação baseado no totalitarismo e no controlo social. A partir dos anos 1950, o modelo de desenvolvimento agrário da Revolução Verde foi difundido por toda a Europa. Na Galiza, este modelo de inovação impôs-se, gerando relações muito desiguais entre instituições, mercado e agricultores. Paralelamente, a investigação visa ainda explorar os intercâmbios entre técnicos galegos e portugueses e as formas de inovação na agricultura portuguesa. O objectivo é estabelecer um marco comparativo para questionar como as mudanças se desenvolveram em dois espaços com condições similares, regimes políticos semelhantes e relações internacionais distintas.
Organização: IHC e CICS.NOVA
Tempo
(Terça-feira) 12:00 pm - 1:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa
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