Maria José Oliveira
História Política Comparada – Regimes, Transições, Colonialismo e Memória
Contacto:
mjoliveira75@gmail.com
Biografia
Maria José Oliveira nasceu na Figueira da Foz e vive em Lisboa. É licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Jornalismo do Porto, mestre em História Contemporânea e aluna de doutoramento em História Contemporânea na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.
Foi jornalista do Público (1996-2012) e colaboradora da revista Visão História (2012-2015). Coordenou a equipa de jornalistas que trabalhou para o filme “As Mil e Uma Noites”, de Miguel Gomes (2013-2014) e fez assistência de investigação para as duas temporadas da série documental “História a História” (RTP, 2014-2016).
É jornalista freelance, colabora do jornal Observador e investigadora integrada do Instituto de História Contemporânea. Em 2017 publicou o seu primeiro livro: “Prisioneiros Portugueses da Primeira Guerra Mundial. Frente Europeia – 1917/1918”.
Áreas de Investigação
- Emigração económica portuguesa em Espanha durante a Guerra Civil e II Guerra Mundial
- Prisioneiros portugueses da Primeira Guerra Mundial
Publicações destacadas
- Oliveira, Maria José. Prisioneiros Portugueses da Primeira Guerra Mundial – Frente Europeia – 1917/1918. Oeiras: Saída de Emergência, 2017. [link]
- Oliveira, Maria José. ““Deste triste viver” – Memórias dos prisioneiros de guerra portugueses na primeira Guerra Mundial.” Dissertação de Mestrado em História, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 2011. [PDF]
Projectos principais
- Investigadora nas duas temporadas da série documental “História a História” — Coordenada por Fernando Rosas , co-produzida pela Garden Films e transmitida na RTP2, RTP África e RTP Internacional. [link1] [link2]
- Editora e jornalista no projecto cinematográfico “As Mil e Uma Noites” — Realizado por Miguel Gomes (2013-2014) e co-produzido por O Som e a Fúria, Shellac Sud, Komplizen Films, BOX Productions e Agat Films [link]
Pesquisa
Agenda
abril, 2024
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África. Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro
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Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África.
Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro da História:
Experiências de Descolonização Curricular na Tanzânia e na África do Sul
O objectivo deste seminário é tentar analisar as experiências de duas lutas pela “descolonização” ou reforma dos currículos para ‘estudos africanos’ que aconteceram em instituições africanas de ensino superior. Analisaremos primeiro o caso da Universidade de Dar es Salaam nas décadas de 1960 e 1970, e segundo o caso da Universidade pós-apartheid da Cidade do Cabo (UCT), no final da década de 1990. A questão fundamental é, em que deve consistir um conteúdo programático adequado para o ensino das histórias africanas, e como deve ser ensinado? Construir um currículo que satisfaça os critérios pedagógicos, políticos e científicos que lhe serão exigidos, enfrenta uma dificuldade fundamental, nomeadamente o fato indiscutível de que a própria história africana, como disciplina acadêmica, ainda não foi totalmente descolonizada. A existência de múltiplos ‘Centros de Estudos Africanos’ no hemisfério norte é testemunho do papel predominante de revistas e programas de pesquisa norte- americanos e europeias na produção e também na curadoria de conhecimentos históricos sobre a África. Além disso, mesmo em países africanos, as lutas pela reforma do currículo não têm sido necessariamente tão bem sucedidas quanto se esperava – romper com as epistemologias eurocêntricas dominantes revelou-se uma tarefa difícil.
Sobre o orador:
Colin Darch — Historiador, sociólogo e documentalista académico sul-africano, reformado desde 2014, com vasta experiência de trabalho em universidades e centros de investigação: na Etiópia (1971-1974), Tanzânia (1975-1978), Moçambique (1979-1987), Zimbabué (1987-1991) e também no Brasil (1991-1992 e 2016). Formação pós-graduada como bibliotecário e documentalista; doutorado em história da Rússia pela Escola de Análise Social e Económica da Universidade de Bradford (Reino Unido). De 1997 a 2000, trabalhou como bibliotecário e documentalista no Consórcio de Bibliotecas do Cabo (CALICO, Cidade do Cabo); de 1992 a 1997, foi Professor da Universidade do Cabo Ocidental da Cidade do Cabo; de 2000 a 2013, foi Professor na Universidade do Cabo; de 2014 a 2023, foi Investigador Associado Honorário, da Unidade de Governança Democrática e Direitos, na Universidade da Cidade do Cabo. De 2017 a 2023 foi Investigador Honorário do Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas, na Cidade do Cabo. Das obras mais recentes, destacam-se: “Voices of Liberation: Samora Machel. Leader and Liberator in Southern Africa“, editado com David Hedges (HSRC, 2024); “A Dictionary of Mozambican History and Society“, com Amélia Neves de Souto (HSRC, 2022); e “Nestor Makhno and Rural Anarchism in Ukraine, 1917-1921” (Pluto Press, 2020).
Tempo
(Sexta-feira) 5:30 pm - 7:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 209
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
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