Júlia Leitão de Barros
Cultura, Identidades e Poder
Contacto:
jbarros@escs.ipl.pt
Biografia
Doutorada em História, pela NOVA FCSH, em 2014, com a tese “O Jornalismo Político Republicano Radical. O Mundo (1900-1907)“, orientada por Fernando Rosas; Mestre em História Contemporânea, pela NOVA FCSH, em 1994, com a tese “A luta pelo controlo da opinião pública, durante a II Guerra Mundial, em Portugal“, orientada por José Medeiros Ferreira. Nas suas publicações destacam-se: Os Nights Clubs de Lisboa nos anos 20, Lucifer, Lisboa, 1990; em Coautoria com Fernando Rosas e Pedro Oliveira, Cartas de Armindo Monteiro a Salazar, Editorial Estampa, Lisboa, 1996; “ O Cerco ideológico do Estado Novo na imprensa de província, Caleidoscópio, Revista de Comunicação e Cultura, nº5 e 6, 2004/ 2005, pp. 265 – 300; “O Jornalismo político d’O Século e do Diário de Notícias”, Comunicação Pública, vol.10, nº17, 2015, [formato digital]; “Redações abertas: fontes informativas e terreno de implantação dos jornais políticos” in Espaços, Redes e Sociabilidades, Cultura Política no associativismo contemporâneo, coord. Joana Dias Pereira, Maria Alice Samara, Paula Godinho, IHC, FCSH, Lisboa, 2016 [formato digital];“O cerco da guerra: diplomacia e política de informação do Estado Novo (1940-42)” in Salazar, O Estado Novo e os Media, Censura, Propaganda e Resistência, coord. José Luís Garcia, edições 70, Lisboa, 2017, pp.127-148. É coordenadora da Secção Estudos Media e Jornalismo, da Escola Superior de Comunicação Social, do Instituto Politécnico de Lisboa, desde 2014.
Áreas de Investigação
- História dos media
- Estudos jornalísticos
- Jornalismo político
- Estudos culturais
Publicações destacadas
- Barros, Júlia Leitão de, “Between War and Peace: the Portuguese Experience in the Great War,” in Salazar, O Estado Novo e os Media, coordenado por José Luís Garcia, Tânia Alves e Yves Léonard, 127-148. Lisboa: Edições 70, 2017.
- Barros, Júlia Leitão de. “O jornalismo político d’O Século e do Diário de Notícias,” Comunicação Pública 10 (2015): posto online no dia 30 Junho 2015, consultado o 05 Setembro 2017. URL : http://cp.revues.org/928 ; DOI : 10.4000/cp.928 [artigo]
- Rosas, Fernando, Pedro de Oliveira & Júlia Leitão de Barros. Armindo Monteiro e Oliveira Salazar. Correspondência política 1926-1955. Lisboa: Editorial Estampa, 1996.
- Barros, Júlia Leitão de. Os Nights Clubs de Lisboa nos anos 20. Lisboa: Lucifer, 1990.
Projectos principais
- Coordenadora do projecto “Arquivo de Memória Oral das Profissões da Comunicação” — Acolhido pelo Escola Superior de Comunicação Social e financiado pela Instituto Politécnico de Lisboa. 2017-
Pesquisa
Agenda
abril, 2024
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop
- Event Name
seg
ter
qua
qui
sex
sab
dom
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África. Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro
Ver mais
Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África.
Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro da História:
Experiências de Descolonização Curricular na Tanzânia e na África do Sul
O objectivo deste seminário é tentar analisar as experiências de duas lutas pela “descolonização” ou reforma dos currículos para ‘estudos africanos’ que aconteceram em instituições africanas de ensino superior. Analisaremos primeiro o caso da Universidade de Dar es Salaam nas décadas de 1960 e 1970, e segundo o caso da Universidade pós-apartheid da Cidade do Cabo (UCT), no final da década de 1990. A questão fundamental é, em que deve consistir um conteúdo programático adequado para o ensino das histórias africanas, e como deve ser ensinado? Construir um currículo que satisfaça os critérios pedagógicos, políticos e científicos que lhe serão exigidos, enfrenta uma dificuldade fundamental, nomeadamente o fato indiscutível de que a própria história africana, como disciplina acadêmica, ainda não foi totalmente descolonizada. A existência de múltiplos ‘Centros de Estudos Africanos’ no hemisfério norte é testemunho do papel predominante de revistas e programas de pesquisa norte- americanos e europeias na produção e também na curadoria de conhecimentos históricos sobre a África. Além disso, mesmo em países africanos, as lutas pela reforma do currículo não têm sido necessariamente tão bem sucedidas quanto se esperava – romper com as epistemologias eurocêntricas dominantes revelou-se uma tarefa difícil.
Sobre o orador:
Colin Darch — Historiador, sociólogo e documentalista académico sul-africano, reformado desde 2014, com vasta experiência de trabalho em universidades e centros de investigação: na Etiópia (1971-1974), Tanzânia (1975-1978), Moçambique (1979-1987), Zimbabué (1987-1991) e também no Brasil (1991-1992 e 2016). Formação pós-graduada como bibliotecário e documentalista; doutorado em história da Rússia pela Escola de Análise Social e Económica da Universidade de Bradford (Reino Unido). De 1997 a 2000, trabalhou como bibliotecário e documentalista no Consórcio de Bibliotecas do Cabo (CALICO, Cidade do Cabo); de 1992 a 1997, foi Professor da Universidade do Cabo Ocidental da Cidade do Cabo; de 2000 a 2013, foi Professor na Universidade do Cabo; de 2014 a 2023, foi Investigador Associado Honorário, da Unidade de Governança Democrática e Direitos, na Universidade da Cidade do Cabo. De 2017 a 2023 foi Investigador Honorário do Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas, na Cidade do Cabo. Das obras mais recentes, destacam-se: “Voices of Liberation: Samora Machel. Leader and Liberator in Southern Africa“, editado com David Hedges (HSRC, 2024); “A Dictionary of Mozambican History and Society“, com Amélia Neves de Souto (HSRC, 2022); e “Nestor Makhno and Rural Anarchism in Ukraine, 1917-1921” (Pluto Press, 2020).
Tempo
(Sexta-feira) 5:30 pm - 7:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 209
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Notícias
Victor Pereira contribui para exposição na Embaixada de França
Abr 26, 2024
Victor Pereira foi um dos curadores da exposição “Olhares franceses sobre a Revolução dos Cravos”
História oral, descolonização e revolução: três novos projectos IHC em torno do 25 de Abril
Abr 21, 2024
Luís Trindade, Zélia Pereira e José Neves tiveram três novos projectos financiados pela FCT
Cartazes no PREC na Biblioteca Nacional de Portugal
Abr 19, 2024
Paulo Catrica é o curador da exposição “A Revolução em Marcha”