Jorge Custódio

Biografia
Jorge Custódio (n. 1947) é natural de Santarém. Fez o Curso Liceal no Liceu Nacional Sá da Bandeira e Licenciatura na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Nesta Universidade foi Assistente (1977-1981), assim como da Faculdade de Economia da Universidade NOVA de Lisboa (1981-1986). Integrou, a partir de 1989, os quadros do património cultural até à reforma. Foi assistente convidado no Colégio António Verney, na Universidade de Évora. Doutorou-se pela Universidade de Évora, em 2008. Em 2004 é convidado para leccionar Arqueologia Industrial no Curso de Arqueologia da FCSH da Universidade NOVA de Lisboa, onde foi Professor Auxiliar Convidado. Leccionou, além daquela cadeira, Museologia Industrial.
Dirigiu o Projecto Municipal da Candidatura de Santarém a Património Mundial (1994-2002), o Convento de Cristo (2002-2007) e o Museu Nacional Ferroviário (2009-2011). Comissário de diversas exposições, entre as quais se salientam Arqueologia Industrial: Um Mundo a Conhecer um Mundo a Defender (Central Tejo, Lisboa: 1985), A Indústria do Vidro na Perspectiva da Arqueologia Industrial (Palácio Stephens, Marinha Grande: 1989), 100 Anos do Património. Portugal 1910-2010. Memória e Identidade (Galeria D. Luís, Palácio da Ajuda: 2010), De Albergaria a Constância: 130 da Fábrica de Celulose do Caima (Casa Camões, Constância 2018-2019).
Áreas de Investigação
- Arqueologia industrial
- Património cultural e industrial
- História da indústria do vidro
- Museologia
Publicações destacadas
- Custódio, Jorge. Celulose da Caima, 130 Anos. Inovação e Resiliência. Constância: Caima-Indústria de Celulose, S.A., 2022. [PDF]🔓
- Custódio, Jorge. “Renascença” Artística e Práticas de Conservação e Restauro Arquitectónico em Portugal, Durante a I República. Fundamentos e Antecedentes. Vale de Cambra: Caleidoscópio, 2012.
- Custódio, Jorge. “Renascença” Artística e Práticas de Conservação e Restauro Arquitectónico em Portugal, Durante a I República. Património da Nação. Vale de Cambra: Caleidoscópio, 2013.
- Custódio, Jorge. A Real Fábrica de Vidros de Coina [1719-1747] e o vidro em Portugal nos séculos XVII e XVIII: Aspectos históricos, tecnológicos e arqueológicos. Lisboa: Instituto Português do Património Arquitectónico, 2002.
- Custódio, Jorge (Coord.). Santarém, Cidade do Mundo [2 Volumes]. Santarém: Câmara Municipal de Santarém, 1996.
Projectos principais
- Coordenador do projecto de valorização do património municipal da antiga Fábrica de Vidros da Marinha Grande e estudo histórico-arqueológico e patrimonial — Financiado pela Câmara Municipal da Marinha Grande.
- Coordenador do projecto “A Era do Vapor em Portugal” — Acolhido pelo IHC e financiado pela Fundação EDP. 2012-2024
- Coordenador do projecto “De Albergaria a Constância: 130 da Fábrica de Celulose do Caima” — Financiado pela Caima-Indústria de Celulose, S.A.
Pesquisa
Agenda
outubro, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
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Roteiro
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Sessão de cinema
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Detalhes do Evento
A reedição do livro de Paula Godinho vai ser apresentado em Vila Franca de Xira, no Museu do Neo-Realismo, por Diana Andringa.
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Detalhes do Evento
A reedição do livro de Paula Godinho vai ser apresentado em Vila Franca de Xira, no Museu do Neo-Realismo, por Diana Andringa.
Memórias da Resistência Rural no Sul – Couço (1958-1962)
Esta é uma reedição parcial da tese de doutoramento da autora, com um trabalho de campo feito durante no Couço e em diversos arquivos.
Couço, Sul de Portugal. Numa povoação com uma história de resistência à ditadura e ao latifúndio, Paula Godinho interroga os mecanismos de transmissão de memória e a sua capacidade mobilizadora, sob o pano de fundo das classes sociais e da luta entre elas. Entre a antropologia e a história, a autora acompanha as rotinas de resistência, os momentos de acesa conflitualidade e de tremenda repressão, que tiveram como protagonistas as mulheres e os homens do Couço, no concelho de Coruche, entre as eleições presidenciais de 1958 e as lutas pelo horário de oito horas, em 1962
A sessão conta com a presença da autora, do editor, António Baptista Lopes, de António Mota Redol, em representação da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo e de David Santos, Diretor Científico do Museu do Neo-Realismo, e apresentação por Diana Andringa.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Sábado) 4:00 pm - 5:30 pm
Organizador
Âncora Editora e Museu do Neo-Realismo
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