setembro, 2019
Detalhes do Evento
Congresso que tem como objectivos a compreensão das realidades existentes e a formulação prospectiva das possibilidades em horizonte para as bibliotecas públicas. Bibliotecas Públicas, políticas culturais e
Ver mais
Detalhes do Evento
Congresso que tem como objectivos a compreensão das realidades existentes e a formulação prospectiva das possibilidades em horizonte para as bibliotecas públicas.
Bibliotecas Públicas, políticas culturais e leitura pública:
Prospetiva, tensões e dinâmicas sociais
Segundo Congresso Internacional
Da conferência internacional sobre bibliotecas públicas políticas culturais e leitura pública (2018), dedicada à discussão de um conjunto de propostas de exploração da pergunta “Que faremos com estas bibliotecas?”, resultaram linhas de análise e reflexão sobre o lugar da biblioteca num quadro de mudança e complexificação aceleradas que se verificaram nas últimas décadas. O lugar da biblioteca, no âmbito das práticas sociais dos agentes que a utilizam e dos agentes que nela corporizam uma confrontação de visões políticas e de modelos profissionais, tem-se traduzido em cenários e concretizações onde se detectam tensões entre as tendências de mutação e as vias de permanência.
São essas tendências, de natureza tensional, e até paradoxal, cuja análise e reflexão se ambicionam com a realização do 2.º Congresso Internacional Bibliotecas Públicas, políticas culturais e leitura pública, com o tema Prospetiva, tensões e dinâmicas sociais. Procurando perscrutar itinerários de entendimento das dimensões que pautam histórica e processualmente essas tensões e os modos diversos como afectam e são afectadas por dinâmicas sociais de complexidade crescente, nesta segunda edição focar-nos-emos em ligar a compreensão das realidades existentes e a formulação prospectiva das possibilidades em horizonte.
As comunicações distribuem-se pelos seguintes painéis:
- Leitura pública, bibliotecas e livrarias interagindo: socializar para ler e ler para socializar – vida cultural e livrarias; leituras infantojuvenis; aprendizagens, leitura e o cânon literário;
- Bibliotecas, livro e leitura como objecto de investigação crítica – análise e prospectiva;
- Agentes de leitura: bibliotecas, práticas e modos de ler e suas inscrições grupais e individuais;
- Bibliotecas e leitura digitais – do formato às práticas, do objecto às literacias;
- Documentação e sociedade – problematizar acesso e transparência, questionar políticas e práticas;
- Propriedade e tutela, usos e garantias – bibliotecas públicas e bibliotecas privadas, associativas ou comunitárias de uso público.
Um momento do Congresso será destinado à dinamização da Rede de Investigação criada aquando do 1.º evento, em Setembro de 2018.
Inscrição: A entrada far-se-á por inscrição prévia com um valor de 20€. (🔗 AQUI)
Contacto: publibcongress19@ces.uc.pt
Comissão Organizadora:
Paula Sequeiros e Maria José Carvalho (CES, UC)
Nuno Medeiros (IHC – NOVA FCSH e ESTeSL-IPL/H&TRC)
Cláudia Sousa Pereira (CIDEHUS, UÉ)
Débora Dias (CHAM, NOVA FCSH – UAc)
Programa:
26 de Setembro
Local: Fundação José Saramago, Casa dos Bicos
09h30 – Registo de participantes.
10h00 – Acolhimento e abertura. Fundação José Saramago e Comissão Organizadora
Leitura pública, bibliotecas e livrarias interagindo: socializar para ler e ler para socializar
10h20
A Biblioteca como um País das Maravilhas ou A Importância da Leitura para o Crescimento Inteiro, Raquel Patriarca.
A livraria e a leitura pública, Fátima Ribeiro de Medeiros.
À (re)descoberta do livro enquanto objeto de fruição, Carla Silva.
Pausa para café.
11h40
Leitura expansiva, metalinguagem e reescrita de texto, imagem-texto e objeto-texto, Estela Vieira Rodrigues.
Os cânones e a justiça poética, Graça Capinha.
Moderação do debate: Elsa Conde.
13h00 Pausa para almoço
15h00
Repertorios interpretativos en el discurso profesional. Una crítica a la relación con los usuarios de la información, Aurora González-Teruel
Literatura Ao Vivo: mediações para ler com todos os sentidos. O caso dos livros-objeto, Cláudia Sousa Pereira.
Projeto “Álbuns de família”, Alexandre Freitas, Ângela Camolas e Sousa e Teresa Susana Almeida de Melo Sampaio
Moderação do debate: Margarita Pérez-Pulido
Pausa para café.
Encontro da Rede de investigação: Agentes de leitura: bibliotecas, práticas e modos de ler e suas inscrições grupais e individuais
27 de Setembro
Local: DGLAB
9h15 – Registo de participantes.
Bibliotecas e leitura digitais – do formato às práticas, do objeto às literacias
9h30
Muitas bibliotecas, uma coleção: a hemeroteca digital do Algarve, Patrícia de Jesus Palma.
A ambivalência da técnica: contribuições da Teoria Crítica da Tecnologia para a mudança social, Marina Polo.
Alfabetización crítica y lectura digital, Margarita Pérez-Pulido.
Animation numérique en bibliothèque publique : vers de nouvelles litteraties intergénérationnelles, Mabrouka el Hachani e Christine Develotte.
Moderação do debate: Paula Sequeiros
Pausa para café.
Bibliotecas, o livro e a leitura como objeto de investigação crítica: análise e prospetiva
11h25
“As bibliotecas sem muros” e o lector: a polissemia de um conceito e suas práticas, Débora Dias.
The library as a hub of open knowledge: Open Culture, Open Science, Open Government for a new open society, Antonella de Robbio.
Modos de leitura camponesa construindo os meios que “a experiência indica e a imaginação sugere”, Adelaide Gonçalves.
Moderação do debate: Nuno Medeiros
13h00 Pausa para almoço
Propriedade e tutela, usos e garantias – bibliotecas públicas e bibliotecas privadas, associativas ou comunitárias de uso público
14h30
Bibliotecas públicas e bens comuns: conhecimento social e cultura na época da inteligência artificial, Rui Matoso.
Bibliotecas particulares: quão particulares são, João Luís Lisboa.
Moderação do debate: Débora Dias
Pausa para café.
Documentação e sociedade: problematizar acesso e transparência, questionar políticas e práticas
15h50
A reutilização da informação do setor público e o património cultural, Helena Patrício.
Um ecossistema desfavorável à perpetuação documental, Nuno Medeiros.
Da democratização à democracia cultural – atualizando uma reflexão sobre políticas culturais, João Teixeira Lopes.
Moderação do debate: João Luís Lisboa
17h10
Encerramento dos trabalhos.
Tempo
26 (Quinta-feira) 9:30 am - 27 (Sexta-feira) 5:30 pm
Localização
Fundação José Saramago e Torre do Tombo
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, Centro de Estudos Sociais — Universidade de Coimbra, CIDEHUS — Universidade de Évora e Centro de Humanidades — NOVA FCSH