Rita Luís

Culture, Identities, and Power
Contact:
ritaluis@fcsh.unl.pt
Biography
Rita Luís (PhD at Universitat Pompeu Fabra (UPF), Barcelona, 2015) is specialized in the history of mass media in the context of the Iberian dictatorships of the 20th Century. Her dissertation, which was awarded the 2017 International Prize for Doctoral Research of the History of Communication Association (ASHISCOM), concerned the reception of the Portuguese revolutionary Process of 1974-1975 in the late-Francoist press.
She currently works as a researcher at NOVA University Lisbon, at the Institute of Contemporary History, where she coordinated the research group Culture, Identities and Power and is a member of the Board of Directors since 2021. Se develops a project funded by the Foundation for Science and Technology on the practice and daily life of Iberian censorship (CEECIND/02813/2017) and is the PI of the exploratory project Censorship(s): an analytical model of censorship processes (EXPL/COM-OUT /0831/2021). Previous work includes the field education and argumentation, namely in the didactic of history, and the role of the public television in developing an image of the colonies. She maintains a close collaboration with the Journalism Research Group (Grup de Recerca en Periodisme) at the UPF in Barcelona.
Research fields
- Communication media
- Censorships
- Regulatory/exclusionary practices in public spaces
- Production/circulation/reception
Selected publications
- Luís, Rita, “O império colonial português e a televisão,” in Cultura Popular e Império. As lutas pela conquista do consumo cultural em Portugal e nas suas colónias, organised by Nuno Domingos, 241-279. Lisbon: Imprensa de Ciências Sociais, 2021. [link]
- Luís, Rita. “Negativity, conflict and resistance: The Portuguese revolutionary process (1974‐75) and its international mediations ‐ Spanish newspapers and the Inter Press Service,” International Journal of Iberian Studies 33 (2020): 139-155. [link]
- Luís, Rita & Chrysi Rapanta. “Towards (Re-)Defining historical reasoning competence: A review of theoretical and empirical research,” Educational Research Review 31 (2020): 100336. [link]
- Luís, Rita, Espanhóis em Portugal: ócio, militância e exílio no contexto do processo revolucionário (1974–1975),” in Iberian Studies: Reflections Across Borders and Disciplines, edited by Núria Codina Solà and Teresa Pinheiro, 115-137. Berlin: Peter Lang, 2019. [link]
- Pont-Sorribes, Carles, José M. Sanmartí & Rita Luis. “Aproximación etnográfica del periodista de la Transición como fuente histórica: Estudio de la relación con los actores políticos y de los cambios en la producción de los medios escritos,” Historia y Comunicación Social 22 (2017): 141-156. [PDF]
Main projects
- Coordinator of the project “Censorship(s): an analytical model of censorship processes” — Hosted by the IHC and funded by the Foundation for Science and Technology (EXPL/COM-OUT/0831/2021). 2022-2023
- Researcher in the project “Portuguese Colonial Empire and Urban Popular Culture: comparing visions from the metropolis and the colonies (1945-1974)” — Coordinated by Nuno Domingos (ICS — ULisboa) and funded by the Foundation for Science and Technology (PTDC/CPC-CMP/2661/2014). 2018 [link]
- Researcher in the project “Ortodoxias y rebeldías. La pluralidad de intereses en la convergencia peninsular hacia Europa (1961-1986)” — Coordinated by Alberto Carrillo Linares and Ángeles González Fernández (Universidad de Sevilla) and funded by the Ministerio de Economía, Industria y Competitividad (Spain). 2016-2018 [HAR2015-65909-R]
- Researcher in the project “REVTRANS- El papel de la prensa no diaria en la transición española. Información, política y partidos (1975-1982)” — Coordinated by Jaume Guillamet (Universitat Pompeu Fabra) and funded by the Ministerio de Economía, Industria y Competitividad (Spain). 2016-2018 [CSO2015-67752-P]
- Researcher in the project “PreTRANS- El papel de la prensa en la Transición democrática. Cobertura informativa y comportamiento de periódicos y periodistas” — Coordinated by Jaume Guillamet (Universitat Pompeu Fabra) and funded by the Ministerio de Economía, Industria y Competitividad (Spain). 2013-2015 [CSO2012-36774]
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Events
maio, 2022
Tipologia do Evento:
Todos
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Detalhes do Evento
Series of debates centred on issues like the materiality of conflicts, traumatic memories, and the processes of resistance in the 20th century. Duos Arqueológicos: Memórias, Conflitos, Resistências Há
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Detalhes do Evento
Series of debates centred on issues like the materiality of conflicts, traumatic memories, and the processes of resistance in the 20th century.
Duos Arqueológicos:
Memórias, Conflitos, Resistências
Há umas décadas, começou a falar-se da viragem linguística na História. Agora, também se começa a falar numa certa viragem material na prática historiográfica. Após anos de uma certa incompreensão académica entre a História e a Arqueologia, este recente interesse pelas materialidades do passado abre novas linhas de investigação. O IHC foi pioneiro neste sentido e contribuiu para o desenvolvimento da Arqueologia Contemporânea na Península Ibérica. Sim, há arqueólogos e arqueólogas que trabalham sobre o nosso passado mais recente entre as paredes do antigo quartel de Campolide.
Numa iniciativa da Linha Temática Usos do Passado: Memória e Património Cultural e do Grupo de Investigação Economia e Sociedade, queremos fazer chegar à comunidade académica e ao público os resultados de projectos internacionais em curso, desenvolvidos no âmbito da Arqueologia Contemporânea.
Uma vez por mês, vamos reunir dois arqueólogos/as para apresentarem as suas investigações e debaterem questões centradas nas materialidades dos conflitos, nas memórias traumáticas e nos processos de resistência do século XX.
Queremos deixar de ser zoombies e estes duos arqueológicos, salvo que a situação pandémica o impeça, vão-se realizar em formato presencial. Estão confirmados os seguintes duos:
23 e 24 de Março:
Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) e Luis Antonio Ruiz Casero (Universidad Complutense de Madrid) apresentam os resultados do projecto arqueológico do Vale dos Caídos (Cuelgamuros, Madrid, Espanha), o maior monumento fascista que resta na Europa.
27 e 28 de Abril:
Rebeca Blanco (Lab2PT — Universidade do Minho / IN2PAST) e Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) vão analisar os processos de construção material da fronteira luso-espanhola nas épocas moderna e contemporânea.
Márcia Hattóri (INCIPIT — CSIC) e Carlos Marín (Universidad de la República de Uruguay) vão-nos falar das práticas repressivas das ditaduras latino-americanas através do registo arqueológico e da antropologia forense.
25 e 26 de Maio:
Juan Pablo López García (TERRA LEVIS) e Carlos Tejerizo García (Università degli studi di Genova) vão apresentar a arqueologia comunitária e do passado recente como ferramenta contra o despovoamento no mundo rural.
Xabier Herrero Acosta (Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Univertsitatea) e Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) falarão da intervenção portuguesa no Exército Popular da República e dos restos materiais ligados aos combatentes portugueses.
Junho (a confirmar)
Tempo
(Quarta-feira) 2:00 pm - 5:30 pm
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanitiescomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C - 1069-061 Lisbon

Detalhes do Evento
[Postponed. New date TBA] Eighth lecture of the cycle that crosses Science and Technology with Arts and Humanities. With Cármen Almeida. Quando a arte e a fotografia
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Detalhes do Evento
[Postponed. New date TBA] Eighth lecture of the cycle that crosses Science and Technology with Arts and Humanities. With Cármen Almeida.
Quando a arte e a fotografia se encontram…
Ciclo internacional de conferências “Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
Desde o momento da sua aparição, em 1839 (daguerreotipia e calotipia), a fotografia e a arte entabularam uma relação simbiótica que foi muito para além de uma mútua influência, que nem sempre foi tranquila e fluida. Durante os primeiros decénios após ao seu registo, discutiu-se o papel e o alcance do novo modo de expressão, ocultando-se, por outra parte, a sua influência como fonte de inspiração para a obra pictórica e tiveram que surgir bastante polémicas antes que a fotografia adquirisse o reconhecimento que no campo das artes gozou a partir do séc. XX.
Encarada, inicialmente, como um instrumento registador e anotador, como auxiliar da investigação científica, a fotografia demorou longos anos até se libertar da sua empobrecedora imagem de fidelidade à reprodução exacta da natureza. Num manifesto datado de 1862, assinado por artistas como Ingres, Troyon, Flandrin, Puvis de Chavannes, foi contestada a extensão da lei sobre a propriedade artística aos produtos fotográficos, uma vez que consideravam que a fotografia se resumia a uma série de operações totalmente manuais […], pelo que as provas resultantes não podiam em circunstância alguma ser assimiladas às obras, fruto da inteligência e do estudo da arte. Faltava à fotografia, o sopro da inspiração e o fogo do pensamento, segundo estes críticos. Todavia, a par deste discurso realista imputado à fotografia, havia fotógrafos que exploravam as possibilidades plásticas do meio e nas décadas seguintes os chamados fotógrafos pictóricos utilizaram um estilo quase uniforme, alterando de tal forma a imagem fotográfica a ponto de torná-la semelhante a um quadro.
Se a fotografia chegou a perder de vista o léxico que lhe era próprio na tentativa de ser aceita como arte, as suas relações com esta podem ser investigadas numa outra direcção, proporcionalmente inversa. Trata-se, nessa outra vertente, de determinar como a arte se serviu da fotografia para além de sua função documentária, como refletiu a respeito dela.
Neste campo, mais do que qualquer outro artista do século XIX, Degas compreendeu a nova visão proporcionada pela fotografia e dela se aproximou, dando vida a composições descentralizadas, introduzindo uma nova perspectiva. No início do sec. XX, a fotografia pictórica deu lugar à fotografia moderna, através da obra de Alfred Stieglitz, fundador da Photo Secession, voltada para o progresso da imagem técnica enquanto expressão artística dotada de especificidade e de autenticidade próprias.
Sobre a oradora:
Cármen Almeida é doutorada em História e Filosofia da Ciência e Mestre em Museologia pela Universidade de Évora. Investigadora associada do CHEFCi / Universidade de Évora – Instituto de História Contemporânea. Foi Coordenadora do Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Évora. Trabalhos Publicados:
Aparição – Vergílio Ferreira – A Obra e o Autor em Évora (1999);
José Pedro Braga Passaporte e António Passaporte, dois fotógrafos de Évora (1999);
Riscos de um Século, Memórias da Evolução Urbana de Évora (2000);
Objectos Melancólicos, Évora, Fotografia, Património e Memória (2005)
“Évora e a História da Fotografia” em Évora Desaparecida, Fotografia e Património (2006);
“António Passaporte (Loty), Um fotógrafo ibérico”, em Num dia…, Muitos dias… 2011, IPT/CMT, Tomar.
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Dedicated Zoom link
Organizador
Institute of Contemporary History — University of Évora and Centre for Art History and Artistic Research — University of Évora
News
“A tribute to freedom, to democracy, and to those who died for it”
May 18, 2022
The words historian Fernando Rosas used to describe the ceremony of the 77th anniversary of the liberation of the Mauthausen Concentration Camp.
Exhibition “Portugal and Luxembourg” in Cascais
May 12, 2022
Exhibition curated by Margarida de Magalhães Ramalho and Claude Marx.
“Journey to the Sun” premieres in Portugal at IndieLisboa
May 6, 2022
The new documentary by Ansgar Schaefer and Susana de Sousa Dias premieres today in Portugal.
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