IHC-NOVA FCSH “adopta” o caça-minas Roberto Ivens
Dez 9, 2016 | Notícias
O destroço do caça-minas Roberto Ivens foi incluído na lista dos destroços do programa “Adopt a Wreck” da organização britânica Nautical Archaeology Society, sendo o IHC-NOVA FCSH a entidade adoptante.
A iniciativa surge como resultado da investigação de Paulo Costa, estudante de mestrado da FCSH/NOVA e investigador no IHC-NOVA FCSH na área da arqueologia náutica e subaquática contemporâneas.
O navio caça-minas Roberto Ivens (na imagem) afundou-se na barra do rio Tejo a 26 de Julho de 1917, em resultado da colisão com uma mina submarina colocada pelo submarino imperial alemão UC54. A sua localização quase cem anos depois, numa posição distinta daquela onde as fontes oficiais apontavam a perda do navio (foi encontrado a Sul do Farol do Bugio), trouxe uma nova luz sobre a real dimensão da ameaça submarina em águas territoriais portuguesas durante a I Grande Guerra.
O estudo das circunstâncias do seu afundamento, bem como do impacto da sua perda durante as sessões secretas do Parlamento em 1917, contou com o apoio do Instituto Hidrográfico da Marinha e insere-se nos trabalhos desenvolvidos pelo IHC-NOVA FCSH sobre o envolvimento português na I Grande Guerra.
O programa “Adopt a Wreck” tem como objectivo envolver a comunidade civil na inventariação, protecção, estudo e divulgação de destroços com valor patrimonial. Assim sendo, a Nautical Archaeology Society incentiva a “adopção” dos destroços por associações, clubes, instituições estatais e académicas, ou até mesmo indivíduos, que assumem a função de desenvolver investigação e monitorizar a conservação dos destroços.
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