Paulo Jorge Fernandes
História, Território e Ambiente
Contacto:
paulojorgefernandes@sapo.pt
Página Pessoal – FCSH
Biografia
Investigador Integrado e membro da Direcção do Instituto de História Contemporânea. Exerce as funções de Professor Auxiliar do Departamento de História da NOVA FCSH, onde tem leccionado as unidades curriculares de História de Portugal Contemporâneo (Século XIX), História do Brasil Contemporâneo e História de Espanha na licenciatura, mas também de História Comparada do Colonialismo Europeu no Século XIX e História Política do Liberalismo em Portugal no mestrado.
Doutorado em História Institucional e Política Contemporânea pela NOVA FCSH (2007). Tem como área de actividade científica a História dos Séculos XIX e XX e como domínio de especialização a História de Portugal e a História Institucional e Política do mesmo período. Os seus interesses de investigação repartem-se pelos campos da História Política (Estado, Elites, Partidos Políticos, Eleições, Parlamento, Imprensa, Biografia e Prosopografia), da História Colonial (Sul de África e Moçambique) no “longo Século XIX”. Mais recentemente, tem-se dedicado ao estudo da História do Humor e da Sátira Política na Imprensa, bem como dos usos políticos da Caricatura e do Cartoon. O seu próximo projecto de investigação tem o título de Laughing together (or not): visions and representations of the “self” and the “other” in European satirical press (1789-1989). Pretende ainda escrever um livro sobre o Humor e a Sátira na Imprensa de caricaturas em Portugal (1847-1977).
Áreas de Investigação
- História política
- História colonial
- Caricaturas e cartoons
- “Longo século XIX”
Publicações destacadas
- Fernandes, Paulo Jorge. Mariano Cirilo de Carvalho – O “Poder Oculto” do Liberalismo Progressista. Lisboa: Assembleia da República / Texto Editora, 2010.
- Fernandes, Paulo Jorge. Mouzinho de Albuquerque: um soldado ao serviço do Império. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2010.
- Fernandes, Paulo Jorge & Luís Espinha da Silveira. Reis de Portugal – D. Luís I. Lisboa: Círculo de Leitores, 2006 (2ª Edição: Temas e Debates, 2009).
- Fernandes, Paulo Jorge. As Faces de Proteu. As Elites Urbanas e o Poder Municipal em Lisboa de finais do Século XVIII a 1851. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1999.
Projectos principais
- Investigador no projecto “Inventários de arquivos de família, sécs. XV-XIX: de gestão e prova a memórias perdidas. Repensando o arquivo pré-moderno” — Coordenado por Maria de Lurdes Rosa (Instituto de Estudos Medievais – NOVA FCSH) e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (EXPL/EPH-HIS/0178/2013). 2013-2014 [link]
- Investigador no projecto “Corporativismo, instituições políticas e desempenho económico: estudos em história europeia contemporânea” — Coordenado por José Luís Cardoso (Instituto de Ciências Sociais – Universidade de Lisboa) e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/HIS-HIS/100544/2008). 2010-2012 [link]
- Investigador no projecto “O Recrutamento Parlamentar em Portugal, 1834-1926” — Coordenado por Pedro Tavares de Almeida (NOVA FCSH) e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (POCTI/HAR/58007/2004). 2005-2008
Pesquisa
Agenda
maio, 2024
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
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Detalhes do Evento
Congresso que se constitui como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Congresso
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Detalhes do Evento
Congresso que se constitui como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução.
Congresso internacional 50 anos do 25 de Abril
Cinquenta anos depois, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75 continuam a ser objecto de discussão em várias disciplinas das ciências sociais e das humanidades. Sobretudo nas últimas décadas, os debates em torno da Revolução procuraram ir para além dos estudos pioneiros sobre o processo político e militar, através de múltiplas abordagens que ajudam a compreendê-lo em toda a sua complexidade: as transformações sociais e a participação política de base; os contextos internacionais, nomeadamente no que diz respeito aos processos de luta anti-colonial e à Guerra Fria; as dinâmicas políticas e sociais na sua diversidade regional; a economia política da Revolução; os repertórios de luta e as linguagens escritas, visuais e musicais; o papel da Revolução e da sua memória na história global e na sociedade portuguesa democrática; os processos de patrimonialização, musealização e preservação das memórias; as análises comparativas com outras revoluções e transições para sistemas democráticos.
Palestrantes:
Enzo Traverso (Cornell University)
Donatella della Porta (Scuola Normale Superiore, Firenze)
>> Programa do congresso (PDF) <<
Chamada para comunicações
A ocasião do cinquentenário surge assim como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Neste sentido, o Congresso Internacional 50 anos do 25 de Abril apela à participação de investigadores/as de áreas tão distintas como a sociologia, a história, a economia, a ciência política, as relações internacionais, a antropologia, a história de arte e os estudos artísticos e literários. Privilegiam-se abordagens inovadoras nos âmbitos temáticos acima referidos que contribuam para reforçar o conhecimento deste momento fundador da nossa contemporaneidade.
Plano Temático:
Secção I | O derrube da ditadura: A secção I compreende os estudos sobre o Marcelismo e a crise final do regime nas suas dimensões nacional e internacional, incluindo as dinâmicas sociais e políticas geradas em torno Guerra Colonial.
Secção II | A revolução política: A secção II é dedicada à dissolução do aparelho de repressão política, judicial e censório e a responsabilização política, criminal e administrativa dos seus agentes (dissoluções, prisões, saneamentos, interdições, julgamentos), ao processo político revolucionário (as suas diferentes fases entre o 25 de Abril e a aprovação da Constituição de 1976), à Assembleia Constituinte, aos Pactos MFA/Partidos e à Constituição de Abril de 1976, aos partidos políticos e à conquista das liberdades públicas, do sufrágio universal e do direito à greve.
Secção III | A revolução económica e social: A secção III inclui investigação sobre as lutas dos trabalhadores e os órgãos de vontade popular, as lutas dos moradores e a questão da habitação, a reforma agrária e as novas políticas agrárias, as nacionalizações e as estratégias de desenvolvimento económico, as lutas feministas e as organizações das mulheres, as lutas pela diversidade sexual e de género e os seus movimentos, as lutas anti-racistas e os seus movimentos, a população racializada, o ensino e o movimento estudantil.
Secção IV | A revolução cultural: A secção IV versa sobre a cultura no PREC, incluindo a imprensa, o audiovisual (rádio e televisão), a música, o cinema, o teatro, a literatura, a pintura e os murais, o cartaz.
Secção V | A queda do império colonial: A secção V é dedicada à descolonização. Reúne apresentações sobre a situação da Guerra Colonial e as guerras de libertação em 1974, a questão colonial e o poder político e militar em Portugal no processo revolucionário, os movimentos de libertação nacional e o processo de descolonização, os efeitos da descolonização na sociedade portuguesa, a chegada a Portugal de populações das antigas colónias, a situação dos militares africanos integrados nas forças militares portuguesas, o racismo estrutural da sociedade portuguesa.
Secção VI | Processo revolucionário e relações internacionais (1974-1976): A secção VI trata da conjuntura internacional e da política externa dos governos provisórios, das ligações internacionais entre forças políticas e o poder militar, dos apoios internacionais e da intervenção externa no processo revolucionário.
Secção VII | A revolução portuguesa e os processos de transição para a democracia: A secção VII introduz a dimensão comparativa no estudo da Revolução portuguesa. Aborda a temática a partir de reflexões em torno das Revoluções, dos processos de democratização, das convergências e divergências das transições para a democracia.
Secção VIII | As representações da memória política do 25 de Abril: Nesta secção agrupam-se as pesquisas dedicadas aos processos de memorialização do passado e as suas mutações ao longo do tempo, às políticas publicas de memória e às políticas do esquecimento, aos debates das interpretações sobre história e memória em suas múltiplas dimensões e ao comemorativismo.
Submissão de propostas 🔗 neste link.
Datas: 2, 3 e 4 de Maio de 2024
Local: Reitoria da Universidade de Lisboa
Os interessados/as devem submeter a sua proposta através do formulário até dia 10 de Setembro de 2023.
Comissão Organizadora
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rita Almeida de Carvalho, ICS – Universidade de Lisboa
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
Comissão Científica
Álvaro Garrido, CEIS20 – Universidade de Coimbra
António Costa Pinto, ICS – Universidade de Lisboa
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Luís Trindade, CEIS20 – Universidade de Coimbra
Luísa Tiago de Oliveira, CIES – ISCTE
Manuel Loff, Universidade do Porto, IHC – NOVA FCSH
Maria da Conceição Meireles Pereira, CITCEM
Maria Fernanda Rolo, Pólo do CEF na NOVA FCSH
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rui Bebiano, Centro de Documentação 25 de Abril – Universidade de Coimbra
Sérgio Campo Matos, CHUL – FLUL
Sílvia Roque, CES – Universidade de Coimbra e Universidade de Évora
Sónia Vespeira de Almeida, CRIA – NOVA FCSH
Rita Rato, Museu do Aljube
Luísa Teotónio Pereira, CIDAC • CULTRA, Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo
Tempo
2 (Quinta-feira) 8:30 am - 4 (Sábado) 6:30 pm
Organizador
Várias instituições
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