Joana Paulino

História, Território e Ambiente
Contacto:
joana_paulino40@hotmail.com
Biografia
Joana Paulino é licenciada e mestre em História, com especialização em História Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa. Nesta última etapa, elaborou a dissertação intitulada “A linha de Cascais: construção e modernização. Reflexos no turismo e no processo de suburbanização da cidade de Lisboa”. Tendo apresentado a mesma a concurso, venceu a 1ª edição do Prémio História de Cascais – Ferreira de Andrade (2015), atribuído pela Câmara Municipal de Cascais. A mesma dissertação deu ainda origem a múltiplas comunicações em encontros nacionais e internacionais e a artigos em actas e revistas com arbitragem científica.
Foi Bolseira de Iniciação Científica e Bolseira de Investigação em projectos do Instituto de História Contemporânea e no CHAM – Centro de Humanidades. Teve ainda uma Bolsa de Iniciação Científica num projecto desenvolvido no Centro de Estudos de História Contemporânea.
Actualmente frequenta o Doutoramento em História, especialização em História Contemporânea, na mesma instituição. Foi-lhe atribuída uma Bolsa de Doutoramento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (Ref.: SFRH/BD/112019/2015) para elaboração da tese intitulada “O abandono infantil em Lisboa, antes e depois da extinção da roda dos expostos (1850-1910)”, orientada pelo Professor Doutor Luís Espinha da Silveira. No âmbito deste estudo de cariz social, de mentalidades e regional já realizou comunicações nacionais e internacionais, possui artigos publicados e venceu o 3º Prémio de Jovens Investigadores da Associação de Demografia Histórica (2016).
Áreas de Investigação
- História social e das mentalidades
- História da criança e da infância
- História urbana (Lisboa)
Publicações destacadas
- Paulino, Joana. “A política assistencial face aos expostos: estudo de caso do encerramento da roda dos enjeitados na Lisboa Oitocentista,” Revista de História da Sociedade e da Cultura 17 (no prelo).
- Paulino, Joana. “O abandono infantil na Lisboa da segunda metade do século XIX: os reflexos do encerramento da roda,” Revista de Demografía Histórica (no prelo).
- Paulino, Joana. A linha de Cascais: construção e modernização. Reflexos no turismo e no processo de suburbanização da cidade de Lisboa. Cascais: Câmara Municipal de Cascais, no prelo.
- Paulino, Joana Catarina Vieira. “Linha de Cascais: muito mais do que uma via-férrea turística, um estímulo à concentração populacional na faixa costeira por ela servida (1911-1944),” Revista de História da Sociedade e da Cultura 13 (2013): 361-380. [PDF]
Projectos principais
- Bolseira de investigação do projecto “Terras Além dos Mares: Direitos de Propriedade no Império Português Moderno” — Coordenado por José Vicente Serrão (ISCTE-IUL) e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. [PTDC/HIS-HIS/113654/2009]
- Colaboração no projecto “O Desenvolvimento das Infra-estruturas Europeias de Navegação, Estradas e Caminhos-de-Ferro: Um Sistema de Informação Geográfica para a História da Integração Europeia (1825-2005)” — Coordenado por Luís Espinha da Silveira e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. [INVENT/0001/2007]
- Colaboração no projecto “Enciclopédia Virtual da Expansão Portuguesa. Séculos XV a XVIII” — Coordenado por João Paulo Oliveira e Costa (CHAM – NOVA FCSH) e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Casa de Bragança e Câmara Municipal de Lagos. [link]
Pesquisa
Agenda
dezembro, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
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Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
Joint International Workshop do IHC e da Drexel University. Pelo segundo ano, continuará a analisar a violência enquanto objecto da história. Materialidades da violência, história e historiografia Este ano continuamos
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Detalhes do Evento
Joint International Workshop do IHC e da Drexel University. Pelo segundo ano, continuará a analisar a violência enquanto objecto da história.
Materialidades da violência, história e historiografia
Este ano continuamos a analisar a violência enquanto objecto da história. Há poucos temas com o poder da violência para decidir a relevância de um estudo histórico. Quem se atreve a duvidar da importância de Auschwitz ou do forte de São Jorge da Mina? De forma simétrica, sabemos que negar o papel da violência na história tem consequências para o presente. É o caso da insistência em negar a identificação do Estado Novo com o fascismo. Os debates são justificadamente acesos quando se discute e compara o número de mortos, de presos torturados, ou de trabalhadores forçados. Mas escrever desde o Antropoceno incita-nos a considerar também violências históricas na forma de solos erodidos, incêndios florestais, grandes infraestruturas, processos de extinção ou epidemias. Afinal, como compreender Auschwitz e a sua violência ignorando que o projecto colonial nazi implicava a transformação ambiental de toda a Europa de Leste? Ou, mais perto, como discutir a violência do Estado Novo e ignorar os eucaliptos em latifúndios, os pinheiros nos baldios, as barragens alagando vales férteis, ou a multiplicação de bairros de lata?
Neste workshop, exploramos a materialidade da violência desde a história das ciências, da tecnologia e da história ambiental. Testa-se, por meio de uma concepção mais alargada de violência, a relevância historiográfica destes campos. Que formas históricas de violência emergem ao investigarmos humanos e não-humanos? Pode a atenção à violência de projectos de transformação ambiental e das suas formas de organização do trabalho pôr em causa a separação entre colónia e metrópole, ou entre colonização imperial e colonização interna? Que escalas temporais sugeridas pelos não-humanos (florestas, solos, betão, latas, …) revelam dinâmicas de violência tendencialmente ignoradas na historiografia? Que corpos de conhecimento (estatísticas, literatura, medicina, etnografia, …) constituíram a violência enquanto realidade com consequências históricas?; ou, dito de outra forma, qual a ontologia histórica da violência?
A participação neste workshop é aberta, mas necessita de inscrição prévia. Para participar, por favor, enviar um email para martamacedo@fcsh.unl.pt.
>> Programa (PDF) <<
Programa:
17 de Dezembro
09:30-10:30 | Frederico Ágoas, Ciência, confissão e a “Polícia das Famílias”: o Serviço Social e a arquitectura íntima do Estado inquiridor
10:40-11:40 | Marta Macedo, Marias da terra e do céu: materialidades da violência na Serra de Arga na década de 1940
11:50-12:50 | José Miguel Ferreira, A morte do silvicultor: natureza, violência e colonialismo nas florestas de Goa
14:30-15:30 | Sara Albuquerque, A produção de conhecimento científico entre violências: os casos das expedições de Frederico Welwitsch em Portugal e Angola
15:40-16:40 | Miguel Carmo, Grande sertão: Monchique. As paisagens de fogo das serras do Sul e os seus inimigos modernos
16:50-17:50 | Paulo Lima, A ‘guerra da reforma agrária’
18 de Dezembro
9:30-10:30 | Henrique Oliveira, Violência na paisagem: realojamentos na construção da ponte sobre o Tejo
10:40-11:40 | Maria do Mar Gago, Trás-os-Montes psicadélico: a cravagem do centeio e as bruxas como objecto histórico (1880-1960)
11:50-12:50 | Ricardo Roque, O império colonial dentro do panóptico tropical
14:30-15:30 | Elisa Lopes da Silva, Os trabalhos do arroz: ranchos migratórios, violência e libertação no Sado
15:40-16:40 | Tiago Saraiva, Perspetivismo algarvio: indígenas e peixes em revolução
16:50-17:50 | Conclusões
Tempo
17 (Quarta-feira) 9:30 am - 18 (Quinta-feira) 5:50 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Drexel University
Notícias
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