Luís Farinha
História Política Comparada – Regimes, Transições, Colonialismo e Memória
Contacto:
luis.farinha@sapo.pt
Biografia
Professor do Ensino Secundário. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1975). Professor convidado da Faculdade de Letras de Lisboa (1989-1991); Doutorado em História Política e Institucional do séc. XX (NOVA FCSH), 2003; Director-adjunto da Revista História (2002-2007); Investigador do Instituto de História Contemporânea (1994- ); Vice Presidente do Instituto de História Contemporânea (2010-2015); Comissário da Exposição “Viva a República! 1910-2010“, no âmbito das Comemorações do I Centenário da República, Cordoaria Nacional, 2010; Coordenador da Colecção Parlamentares da I República, Assembleia da República (2008-2013); Membro da Comissão Instaladora do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade (2014-2015); Director do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade (2015- ); Comissário da Exposição “Morte à Morte! 150 anos da Abolição da Pena de Morte em Portugal / 1867-2017“, Assembleia da República (2017).
Áreas de Investigação
- Transições políticas – ditaduras e democracia
- I República e Ditadura Militar
- Oposições políticas à ditadura e ao Estado Novo
- Políticas públicas de memória
- Violência política
Publicações destacadas
- Farinha, Luís (Coord.). Morte à morte: 150 anos da abolição da pena de morte em Portugal / 1867-2017. Lisboa: Assembleia da República, 2017.
- Farinha, Luís. Ramada Curto. Republicano, Socialista, Laico. Lisboa: Assembleia da República, 2014.
- Farinha, Luís. Cunha Leal, Deputado e Ministro da República: um notável rebelde. Lisboa: Texto Editores / Assembleia da República, 2009.
- Rosas, Fernando, Luís Farinha, Irene Flunser Pimentel, João Madeira & Maria Inácia Rezola . Tribunais Políticos – Tribunais Militares Especiais e Tribunais Plenários durante a Ditadura e o Estado Novo. Lisboa: Temas e Debates, 2009. [link]
- Farinha, Luís. O Reviralho. Revoltas Republicanas contra a Ditadura e o Estado Novo. Lisboa: Editorial Estampa, 1998.
Projectos principais
- Instalação definitiva do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade.
Pesquisa
Agenda
abril, 2024
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África. Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro
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Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África.
Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro da História:
Experiências de Descolonização Curricular na Tanzânia e na África do Sul
O objectivo deste seminário é tentar analisar as experiências de duas lutas pela “descolonização” ou reforma dos currículos para ‘estudos africanos’ que aconteceram em instituições africanas de ensino superior. Analisaremos primeiro o caso da Universidade de Dar es Salaam nas décadas de 1960 e 1970, e segundo o caso da Universidade pós-apartheid da Cidade do Cabo (UCT), no final da década de 1990. A questão fundamental é, em que deve consistir um conteúdo programático adequado para o ensino das histórias africanas, e como deve ser ensinado? Construir um currículo que satisfaça os critérios pedagógicos, políticos e científicos que lhe serão exigidos, enfrenta uma dificuldade fundamental, nomeadamente o fato indiscutível de que a própria história africana, como disciplina acadêmica, ainda não foi totalmente descolonizada. A existência de múltiplos ‘Centros de Estudos Africanos’ no hemisfério norte é testemunho do papel predominante de revistas e programas de pesquisa norte- americanos e europeias na produção e também na curadoria de conhecimentos históricos sobre a África. Além disso, mesmo em países africanos, as lutas pela reforma do currículo não têm sido necessariamente tão bem sucedidas quanto se esperava – romper com as epistemologias eurocêntricas dominantes revelou-se uma tarefa difícil.
Sobre o orador:
Colin Darch — Historiador, sociólogo e documentalista académico sul-africano, reformado desde 2014, com vasta experiência de trabalho em universidades e centros de investigação: na Etiópia (1971-1974), Tanzânia (1975-1978), Moçambique (1979-1987), Zimbabué (1987-1991) e também no Brasil (1991-1992 e 2016). Formação pós-graduada como bibliotecário e documentalista; doutorado em história da Rússia pela Escola de Análise Social e Económica da Universidade de Bradford (Reino Unido). De 1997 a 2000, trabalhou como bibliotecário e documentalista no Consórcio de Bibliotecas do Cabo (CALICO, Cidade do Cabo); de 1992 a 1997, foi Professor da Universidade do Cabo Ocidental da Cidade do Cabo; de 2000 a 2013, foi Professor na Universidade do Cabo; de 2014 a 2023, foi Investigador Associado Honorário, da Unidade de Governança Democrática e Direitos, na Universidade da Cidade do Cabo. De 2017 a 2023 foi Investigador Honorário do Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas, na Cidade do Cabo. Das obras mais recentes, destacam-se: “Voices of Liberation: Samora Machel. Leader and Liberator in Southern Africa“, editado com David Hedges (HSRC, 2024); “A Dictionary of Mozambican History and Society“, com Amélia Neves de Souto (HSRC, 2022); e “Nestor Makhno and Rural Anarchism in Ukraine, 1917-1921” (Pluto Press, 2020).
Tempo
(Sexta-feira) 5:30 pm - 7:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 209
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Notícias
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