abril, 2019
Detalhes do Evento
Quarta sessão da quarta edição do ciclo de seminários História da Saúde e da Medicina, organizado por Helena da Silva e Alexandra Marques. Com
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Detalhes do Evento
Quarta sessão da quarta edição do ciclo de seminários História da Saúde e da Medicina, organizado por Helena da Silva e Alexandra Marques. Com Celia Miralles Buil (CIUHCT).
Este ciclo de seminários pretende ser um espaço de debate historiográfico sobre a História da Saúde e da Medicina, numa perspectiva pluridisciplinar e num contexto espácio-temporal alargado.
Nas diferentes sessões, será apresentada a investigação em curso pelos conferencistas com o intuito de promover o conhecimento e a reflexão na História da Saúde e da Medicina. Diferentes vertentes serão abordadas, quer uma visão científica e prática, quer em termos políticos, sociais e institucionais.
PROGRAMA 2019
19 de Fevereiro
Estado Novo e investigação médica: das “facas, garfos e colheres” aos instrumentos Zeiss?
Quintino Lopes (IHC – Universidade de Évora)
12 de Março
A Tuberculose Pulmonar e o Pneumotórax Artificial
António Ramos (Universidade de Évora)
26 de Março
“Questão social”, sofrimento e medicalização da vida
Tiago Pires Marques (CES-UC)
9 de Abril
Micróbios, Doenças e Doentes na cidade: a luta contra a tuberculose na Barcelona republicana
Celia Miralles Buil (CIUHCT) — 📎 Resumo e biografia
No início do século XX, a tuberculose, “doença social” por excelência do século XIX, ainda estava muito associada à miséria na imaginação colectiva. A construção da tuberculose como uma “doença social”, assim como as medidas tomadas para prevenir e curar a doença, foram estudadas por vários historiadores da medicina (cf. D. Barnes, J. Molero Mesa). Esta conferência visa focalizar a relação entre tuberculose e espaço urbano, tomando como estudo de caso a cidade de Barcelona durante a Segunda República (de 1931 até ao fracassado golpe de 1936). Pretende-se demonstrar que a tuberculose não foi pensada apenas como uma doença social, mas que também foi construída como um problema espacial e, mais especificamente, um problema urbano. A comunicação primeiramente centrar-se-á nos discursos dos actores da saúde para mostrar como a lenta vitória da teoria bacteriológica, que focaliza a atenção no micróbio, leva à redefinição do vínculo entre doença e espaço urbano. A partir das práticas concretas dos vários actores envolvidos (médicos, arquitectos, higienistas, autoridades públicas), também se analisará como, na Barcelona republicana, foi estabelecida uma nova luta socio-espacial contra a tuberculose. Finalmente, abordam-se os doentes e as suas experiências vividas da doença e do dispositivo de saúde. Essa perspectiva permite matizar a visão proposta pelas autoridades e pelos “peritos” e sugere um novo tipo de relação entre a tuberculose e a cidade.
14 de Maio – Esta sessão decorre na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa e tem início às 17h30
‘The high roads of the war’: Nurses’ work on ambulance trains in the First World War (1914-1918)
Christine Hallet (University of Huddersfield)
28 de Maio
Thomaz de Mello Breyner, o cronista de uma época
Margarida de Magalhães Ramalho (IHC – NOVA FCSH)
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 8:00 pm