janeiro, 2020

Detalhes do Evento
A obra de Sérgio Rezendes, sobre o contingente de prisioneiros alemães em Angra do Heroísmo, será apresentado no Museu Nacional Resistência e Liberdade. "Depósito de Concentrados
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A obra de Sérgio Rezendes, sobre o contingente de prisioneiros alemães em Angra do Heroísmo, será apresentado no Museu Nacional Resistência e Liberdade.
“Depósito de Concentrados Alemães na Ilha Terceira. A História de uma Reclusão Forçada (1916-1919)”
O Museu Nacional Resistência e Liberdade, a Câmara Municipal de Peniche e a editora Caleidoscópio convidam para a sessão de lançamento do livro Depósito de Concentrados Alemães na Ilha Terceira, da autoria de Sérgio Rezendes, no próximo dia 25 de Janeiro pelas 16h00, na Sala do Governador do Museu Nacional Resistência e Liberdade – Fortaleza de Peniche.
Tendo-se assinalado, no passado mês de Novembro de 2019, o centenário da libertação do contingente de prisioneiros alemães e austro-húngaros aprisionados na Fortaleza de Peniche durante a Primeira Guerra Mundial, o Museu Nacional Resistência e Liberdade será palco da apresentação desta obra.
Tal como a Fortaleza de S. João Baptista, em Angra do Heroísmo na Ilha Terceira, também a Fortaleza de Peniche recebeu, entre os anos de 1916 e 1919, um importante contingente de prisioneiros alemães e austro-húngaros, interligando-se deste modo a história de ambas as fortificações. A 23 de fevereiro de 1916, pressionado pelo governo britânico, Portugal abandona a neutralidade na Primeira Guerra Mundial, apresando 72 navios alemães e austríacos que se encontravam em Lisboa e noutros portos coloniais. Para além dos tripulantes e passageiros das embarcações, também os súbditos desses países em idade militar, residentes em Portugal e nas colónias, seriam confinados em campos de concentração criados para o efeito. São criados Depósitos de Concentrados ou de Internados em Angra do Heroísmo (Açores), Lourenço Marques (Maputo), Macequece, ambos em Moçambique, e em Peniche. O Depósito de Concentrados de Peniche recebeu 180 prisioneiros, maioritariamente tripulantes de navios apresados, mas também várias famílias. A detenção prolongou-se por quase um ano após a guerra ter terminado, aguardando as resoluções do Tratado de Versailles. Os concentrados de Peniche são finalmente libertados em novembro de 1919.
Tempo
(Sábado) 4:00 pm - 5:30 pm
Localização
Museu Nacional Resistência e Liberdade
Fortaleza de Peniche, Campo da República, 609 — 2520-607 Peniche
Organizador
Museu Nacional Resistência e Liberdade, Câmara Municipal de Peniche e Editora Caleidoscópio