novembro , 2016

17novTodo o diaCidades Desaparecidas e TransformadasUma perspectiva digital(Todo o dia) NOVA FCSH

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Detalhes do Evento

Uma conferência organizada por ocasião do 261º aniversário do Terramoto de Lisboa de 1755.
Co-organziação do IHC-FCSH/NOVA, CITCEM/FLUP, CIDEHUS/UÉvora e CHAIA/UÉvora.

Apresentação:
Por definição, a cidade é uma entidade viva que traduz um coletivo de indivíduos que partilha e atua num determinado contexto material, social e cultural. A sua história constrói-se de sonhos, conquistas e perdas, pelo que é também uma história de identidade.

Conhecer a história das cidades é compreender o nosso lugar na contemporaneidade. O passado é sempre observado a partir do olhar do presente e apenas poderá ser compreendido enquanto tal.

O tempo, através do desenvolvimento e da catástrofe, apaga a memória. As cidades podem simplesmente desaparecer porque perdem o seu estatuto na sociedade, são vítimas de terríveis catástrofes ou se transformam tão radicalmente que a sua história deixa de ser materialmente percetível. Também o seu património cultural e arquitetónico pode ser absorvido através da reabilitação e da requalificação. Arqueólogos, historiadores, historiadores de arte, geógrafos, antropólogos ou sociólogos tentam decifrar e interpretar um conjunto diversificado, mas comparável, de dados por forma a traduzir realidades remotas num discurso contemporâneo. Quanto mais interligada estiver a investigação, mais eficiente esta se torna.

A tecnologia digital tem um papel cada vez mais preponderante no estudo da cidade e na preservação do seu património cultural e arquitetónico. Permite a recolha, processamento e experimentação de um conjunto significativo de dados, de um modo rápido e eficaz. Também permite que equipas multidisciplinares trabalhem de forma colaborativa, geralmente em tempo real. A aplicação da tecnologia digital ao estudo das cidades e do seu património cultural não só alarga o âmbito da investigação, como também contribui para a sua disseminação de um modo interativo para um público mais alargado e diversificado.

Através do cruzamento da tecnologia digital com a prática histórica, é possível transmitir uma perspetiva do passado enquanto realidade percetivo-sensorial. O conhecimento resultante faz avançar o entendimento da cidade de hoje e o planeamento da cidade do futuro. Assim, as cidades no domínio digital são apresentadas no seu continuum histórico, na sua realidade compreensiva e complexa, abrindo-se à interação com o contexto social contemporâneo.

Por ocasião do 261º aniversário do Terramoto de Lisboa de 1755, convidam-se os investigadores e especialistas no campo dos estudos do património, das humanidades digitais, história, história da arte e tecnologias da informação a partilhar e debater a sua experiência e conhecimento sobre o património digital. Sugere-se uma abordagem das realidades urbanas perdidas ou transformadas, sublinhando o seu caráter multidisciplinar e o impacto do digital nesta problemática.

Tempo

novembro 17 (Quinta-feira) - 18 (Sexta-feira)

Localização

NOVA FCSH

Organizador

Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, CITCEM — Universidade do Porto, CIDEHUS - Universidade de Évora e CHAIA - Universidade de Évora

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