Curso integrado na edição 2020 da Escola de Verão da NOVA FCSH, com o objectivo de partilhar a investigação sobre o legado material do Estado Novo com o público.

Arqueologia do Estado Novo

Docente: Xurxo Ayán Vila

Datas e Horários: 1 a 4 de Setembro | terça a quinta-feira — das 15h00 às 19h00; sexta-feira das 15h00 às 18h00

Duração: 15h

Modalidade: presencial

Objectivos:

1. Socializar os resultados do primeiro projeto de Arqueologia do Passado Contemporâneo realizado em Portugal (Arqueologia do Estado Novo), apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (CEECIND/04218/2017).
2. Partilhar uma investigação pioneira e original com o público sobre o legado material do Estado Novo, numa altura em que há um debate público sobre a memória e o património vinculado à ditadura.
3. Divulgar, além da Academia, as materialidades geradas pelo projeto ideológico totalitário do Estado Novo mais também aquelas criadas pela resistência ao fascismo.
4. Mostrar aos cidadãos como o espaço rural e urbano do país ainda é marcado pelos projetos de engenharia social e os usos públicos da memória promovidos pela ditadura.

Programa resumido:

1. Lição 1 “A Arqueologia do Passado Recente. Uma introdução”.
2. Lição 2 “Onde há poder há resistência: arqueologia da guerra do Cambedo (1949)”
3. Lição 3 “Vigiar e punir: prisões, campos de concentração e campos de refugiados”.
4. Lição 4 “A morada do homen novo: materialidades da colonização agrária do salazarismo.
5. Lição 5 “Arqueologia da guerra de Espanha: rastos materiais de Portugal no conflito bélico”.
6. Lição 6 “O que fazer com o legado material do Estado Novo? A controvérsia do Museu Salazar”
7. Visita guiada a Belém. Praça do Império: A Exposição do Mundo Português (1940) O Largo das Escolas (1938).

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