
História e Memória da Grande Guerra
Nov 20, 2018 | Other publications, Publications

História e Memória da Grande Guerra
- Maria Fernanda Rollo
- A Marinha Portuguesa na Grande Guerra (1916-1918). O afundamento do caça-minas Roberto Ivens
- Carlos Valentim & Paulo Costa (Coords.)
- 2018
- Lisbon: Comissão Cultural de Marinha
- Language: Portuguese
- ISBN: 978-989-8159-83-0
- 7-9 p.
Excerpt:
Em 2014 assinalou-se o 100o aniversário do início da Primeira Guerra Mundial.
Em Portugal, sem enquadramento político à altura e de forma muito mais modesta que noutros contextos nacionais, iniciou-se um ciclo de atividades destinadas a evocar o centenário do primeiro conflito mundial e o impacto que teve no nosso País.
(…)
Um dos aspetos menos conhecidos e que o presente livro vem desenvolver teve precisamente a ver com o papel da Marinha Portuguesa, deslindando um dos episódios mais conhecidos e mais dramáticos que envolveu o naufrágio do caça-minas Roberto Ivens.
Este livro resulta em primeiro lugar da perspicácia e da curiosidade de um investigador, Paulo Costa, e do trabalho de investigação intenso e rigoroso, prosseguido em equipa, entre arqueólogos e historiadores, a que se acrescentou a inestimável colaboração da Marinha Portuguesa, devendo salientar-se a ação decisiva e empenhada do Vice-Almirante Mourão Ezequiel. Devo-lhes o meu tributo e agradecimento.
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janeiro, 2021
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Online course of the NOVA FCSH New Year Courses aiming to introduce students to basic concepts of botany and botanical raw materials and to explore their
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Online course of the NOVA FCSH New Year Courses aiming to introduce students to basic concepts of botany and botanical raw materials and to explore their applications in artistic and cultural settings.
Botânica e Arte
[Botany and Art]
Docente: Luís Mendonça de Carvalho
Datas e Horários: 14 a 30 de Janeiro | quintas e sextas-feiras — das 14h00 às 17h30; sábados — das 14h00 às 16h00
Duração: 25h
Modalidade: online
Objectivos:
- Conhecer noções básicas de morfologia vegetal;
- Identificar plantas representadas em arte;
- Compreender o simbolismo das plantas em distintos contextos culturais;
- Conhecer matérias-primas de origem vegetal utilizadas em arte.
Programa:
- Morfologia Vegetal (raízes, caules, folhas, flores, frutos, sementes)
- Simbologia das Plantas na Arte (Antigo Egipto, Greco-Romana, Extremo Oriente, Arte Ocidental)
- Matérias-Primas e Arte (Óleos, Secreções Vegetais, Madeiras, Fibras, Pigmentos)
- Visitas de Estudo (Museu Nacional de Arte Antiga e Museu Gulbenkian)
Curso creditado pelo CCPFC para professores do Ensino Básico e Secundário (Grupos 230, 400, 420, 520 e 600).
🔗 Mais informações e inscrições
Tempo
(Sexta-feira) 2:00 pm - 5:30 pm
Localização
Link to be provided to registered students
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA FCSH and Luís Krus Centre — Life-long Trainingclk.flv@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26-C — 1069-061 Lisbon

Detalhes do Evento
Course of the NOVA FCSH New Year Courses about censorship — concepts, historical debates, and dimensions of the problem. De que falamos quando falamos de
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Course of the NOVA FCSH New Year Courses about censorship — concepts, historical debates, and dimensions of the problem.
De que falamos quando falamos de censura? História, uso e disputas de um conceito
[What do we mean by censorship? History, uses and dispute of a concept]
Docente: Rita Luís
Datas e Horários: 12 de Janeiro a 4 de Fevereiro | dia 12 de Janeiro — das 16h00 às 20h00; terças e quintas — das 16h00 às 19h00;
Duração: 25h
Modalidade: presencial
Objectivos:
- Abordar a historicidade de conceitos como censura, liberdade de expressão ou politicamente correto.
- Familiarização com os debates em torno do conceito censura.
- Identificação das dimensões sociais, políticas, económicas e morais historicamente determinantes nas práticas de regulação cultural.
As sessões compreendem exposição, discussão dos textos recomendados e realização e apresentação dos exercícios propostos.
Programa resumido:
A censura tende a ser historicamente associada ao papel coercivo do estado, e das instituições religiosas, sobre a circulação de informação, conhecimento e entretenimento. O mundo surgido no pós-segunda guerra inscreve a liberdade de opinião e de expressão (cf. art. 19 da DUDH) como direito fundamental, conferindo-lhe uma dimensão transnacional. No mundo global do séc. XXI, o ímpeto de vigilância ao nível do estado-nação mantém-se, com particular ênfase no âmbito da internet, domínio onde a cooperação das empresas multinacionais é crucial. É sobejamente conhecido o controlo exercido na Coreia do Norte ou a China – entre outras geografias consideradas periféricas, embora também o Reino Unido figure, desde 2014, na lista de países “inimigos da internet” elaborada pelos Repórteres sem fronteiras (RSF). O controlo é muitas vezes exercido através de blackouts de redes sociais (cf. a banição do twitter por Erdoğan em 2014) ou interrupções dos serviços de internet em momentos de convulsão social (cf. o “kill switch” no Egipto em 2011) ou de controvérsia eleitoral: em 2018 registaram-se 196 incidentes, segundo dados de Access Now. No estado espanhol procurou-se a sua institucionalização no pós 15-M (Cf. “Ley Mordaza” de 2012 ou “Ley de Seguridad Digital” de 2019). Sendo a liberdade de imprensa como uma das formas de descrição, e avaliação, da relação entre o estado e os media no contexto ocidental (cf. Índice de Liberdade de Imprensa publicado anualmente pelos RSF) e incorporando a censura a tensão entre os limites legais que o estado-nação pode hoje impor e a dimensão global da atual esfera comunicativa, não será sempre claro, ou conceptualmente preciso, identificar a segunda como mera antítese da primeira (Darnton,2014). A censura é, de facto, sempre uma regulação do discurso, mas nem toda a regulação de discurso se constitui efetivamente enquanto censura. Basta atentar nos casos de auto-regulação de um campo (Bourdieu, 1998), em que a exclusão é fruto da rejeição dos pares, nos processos culturais baseados na dinâmica de inclusão/exclusão como a formação de um cânone (musical, literário, artístico) assente maioritariamente na exclusão de sujeitos não pertencentes às categorias dominantes, ou no tipo de controlo social que distingue o que é ou não do âmbito da esfera privada/pública (Muller, 2004), para termos de nos colocar perante a questão: de que falamos quando falamos de censura.
🔗 Mais informações e inscrições
Imagem do cartaz: “Censored” Let’s censor our conversation about the war. LC-USZC2-1588. Fonte: Library of Congress Prints and Photographs Division.
Tempo
(Sexta-feira) 4:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA FCSH and Luís Krus Centre — Life-long Trainingclk.flv@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26-C — 1069-061 Lisbon

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Online course of the NOVA FCSH New Year Courses, about the methods of oral history and its relationship with documentary film. Metodologia da História Oral:
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Online course of the NOVA FCSH New Year Courses, about the methods of oral history and its relationship with documentary film.
Metodologia da História Oral: como construir um projecto de memória audiovisual
[Oral History methods: how to build an audiovisual memory project]
Docente: Raquel Paulo Rato
Datas e Horários: 11 de Janeiro a 1 de Fevereiro | 11, 13, 15, 18, 20 e 22 de Janeiro — das 17h30 às 20h00; 25, 26, 27, 28 de Janeiro e 1 de Fevereiro — das 18h00 às 20h00
Duração: 25h
Modalidade: online
Objectivos:
- A História Oral como metodologia;
- Destacar a importância da preservação da memória oral;
- Qual a função dos testemunhos orais;
- Como entrevistar um testemunho;
- As várias fases e tipo de entrevistas: pesquisa em arquivos, primeiro encontro com o testemunho, criação do guião, entrevista, transcrição textual/ montagem audiovisual;
- Traçar as principais linhas de orientação para a construção de um projeto de História Oral Audiovisual;
- A relação da História Oral com o Cinema documental.
Programa:
O curso irá incluir exposição de matéria, serão visionados excertos de documentários, com análise teórico/prática, seguidos de discussão coletiva. Apresentar-se-ão entrevistas a partir do projeto Palavras em Movimento: Testemunho vivo do Património Cinematográfico, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian 2019. O objectivo principal do projeto foi a criação e a partilha de uma plataforma digital que alberga as memórias dos testemunhos do cinema português das décadas 1960-1980. Em Palavrasemovimento, não se pretendeu substituir a História escrita, mas sim revelar vivências pelos testemunhos, isto é, toda uma série de realidades que raramente aparecem nos documentos escritos e complementar o saber já existente contribuindo para a valorização do cinema e seus autores. Vivemos numa era de revolução digital onde a produção e partilha de conhecimento é muito veloz, sendo importante trabalhar o seu armazenamento. A História Oral não é um fim em si mesma, mas é um meio para o conhecimento e a sua metodologia poderá ser adaptável a outro tipo de investigação científica, caso seja justificável. No curso dar-se-ão exemplos de documentários, explicando a seu metodologia correlacionada com a metodologia de História Oral. Aqui, abordaremos teorias/trabalhos audiovisuais de documentalistas como: Jean Rouch; Bill Nicholls; Eduardo Coutinho. A História Oral desenvolveu-se no decorrer do século XX, mais especificamente nos Estados Unidos: grupos de historiadores constituíram as suas próprias instituições, lançando revistas e realizando vários seminários. O método desenvolveu-se mais amplamente a partir do aparecimento do gravador (cassete) ainda nos anos de 1950, nos Estados Unidos, difundindo-se também pela Europa. Noutros países, a História Oral não possuía o mesmo impulso que nos Estados Unidos nos anos de 1950, utilizada com o intuito de somente reunir materiais para os futuros historiadores. Na América Latina há um desenvolvimento em áreas como a história política e a antropologia, por volta da década de 1970. “(…) Alessandro Portelli é um dos rostos internacionais, o seu interesse inicial no trabalho com fontes orais fez-se por via dos movimentos sociais e do activismo cultural – inscrito, em boa medida, na referida tarefa de «dar voz» aos silenciados – e a sua inserção académica foi desde sempre num domínio paralelo, o da Literatura Norte-Americana.” (CARDINA, 2013:10). A década de 1990 marcou a quarta geração, em que os historiadores passaram a compreender a importância da história do tempo presente, para a qual as fontes orais são essenciais, estruturando-se uma metodologia e uma organização teórica dentro do que passou a chamar-se História Oral. “(…) Quer a consideremos como uma especialidade dentro do campo histórico ou como uma técnica específica de investigação contemporânea ao serviço de várias disciplinas, é um produto do séc. XX que enriqueceu substancialmente o conhecimento da História Contemporânea (…)”(POZZI, 2017: 5).
🔗 Mais informações e inscrições
Crédito da imagem do cartaz: CoWomen — Unsplash.
Tempo
(Sexta-feira) 5:30 pm - 8:00 pm
Localização
Link to be provided to registered students
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA FCSH and Luís Krus Centre — Life-long Trainingclk.flv@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26-C — 1069-061 Lisbon
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