Bruno Cordovil Cordeiro

História, Território e Ambiente
Contacto:
bruno.cordovil@fcsh.unl.pt
Biografia
Actualmente exerço funções de investigador integrado no Instituto de História Contemporânea e desenvolvo investigação no âmbito dos campos da arquivística histórica e da história institucional e política (períodos moderno e contemporâneo). No passado exerci diversas funções, sobretudo no domínio da investigação, mas também nos da docência e administração, quase sempre em orgãos/serviços do sector da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na Administração Pública. No âmbito de Unidades de Investigação do país, destacam-se as actividades desenvolvidas no Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa (ISCTE-IUL), no Instituto de Ciências Sociais (Universidade de Lisboa) e, correntemente, no Instituto de História Contemporânea (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa); no Reino Unido, no Centre for the History of Science, Technology and Medicine (hoje sediado no departamento de História do Kings College, Universidade de Londres). No âmbito da administração pública portuguesa central, destaca-se a experiência de exercício de funções no Observatório das Ciências e das Tecnologias, do (então) Ministério da Ciência e da Tecnologia. Possuo ainda experiência de trabalho numa associação cultural sem fins lucrativos, de tradutor e de investigador independente. A formação académica é prosseguida actualmente na Universidade NOVA de Lisboa no âmbito de um Doutoramento em História, e foi também desenvolvida anteriormente na Universidade de Lisboa e na Universidade de Londres.
Áreas de Investigação
Actualmente:
- Arquivística histórica
- História institucional do Estado (períodos moderno e contemporâneo)
Anteriormente:
- História (económica e social) das tecnologias (período contemporâneo)
- História oral
Publicações destacadas
- Portelli, Alessandro. A morte de Luigi Trastulli e outros ensaios : ética, memória e acontecimento na história oral. Tradução e organização de Miguel Cardina e Bruno Cordovil. Lisboa: Edições Unipop, 2013.
- Cordeiro, Bruno, “Technological Modernization and Disuse in the Making of Contemporary Portugal’s Capital: Street Lighting from the 1840s to the 1960s,” in The Making of Modern Portugal, editado por Luís Trindade, 102-124. Newcastle upon Tyne: Cambridge Scholars Publishing, 2013.
Projectos principais
- “Os ‘papéis’ da Intendência. Burocracia, sistemas de informação e arquivo na Intendência Geral da Polícia da Corte, e Reino (Portugal, 1760-1833)” — Dissertação de Doutoramento orientada por Maria de Lurdes Rosa (NOVA FCSH; IEM), José Manuel Subtil (Universidade Autónoma de Lisboa) e Paulo Jorge Fernandes (NOVA FCSH; IHC). Projecto individual financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (SFRH/BD/100217/2014).
- Investigador integrado no Projecto Estratégico do Instituto de História Contemporânea — Coordenado por Pedro Aires Oliveira e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia [PEst-OE/HIS/UI0415/2014]. 2014-
Pesquisa
Agenda
janeiro, 2021
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop
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Detalhes do Evento
Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, onde se pretende explorar a relação entre as plantas e a arte. ONLINE
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Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, onde se pretende explorar a relação entre as plantas e a arte. ONLINE
Botânica e Arte
Docente: Luís Mendonça de Carvalho
Datas e Horários: 14 a 30 de Janeiro | quintas e sextas-feiras — das 14h00 às 17h30; sábados — das 14h00 às 16h00
Duração: 25h
Modalidade: online
Objectivos:
- Conhecer noções básicas de morfologia vegetal;
- Identificar plantas representadas em arte;
- Compreender o simbolismo das plantas em distintos contextos culturais;
- Conhecer matérias-primas de origem vegetal utilizadas em arte.
Programa:
- Morfologia Vegetal (raízes, caules, folhas, flores, frutos, sementes)
- Simbologia das Plantas na Arte (Antigo Egipto, Greco-Romana, Extremo Oriente, Arte Ocidental)
- Matérias-Primas e Arte (Óleos, Secreções Vegetais, Madeiras, Fibras, Pigmentos)
- Visitas de Estudo (Museu Nacional de Arte Antiga e Museu Gulbenkian)
Curso creditado pelo CCPFC para professores do Ensino Básico e Secundário (Grupos 230, 400, 420, 520 e 600).
🔗 Mais informações e inscrições
Tempo
(Sexta-feira) 2:00 pm - 5:30 pm
Localização
Link a divulgar aos alunos e alunas
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro Luís Krus — Formação ao Longo da Vidaclk.flv@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26-C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, onde se abordará a problemática da censura — conceitos, debates e dimensões.
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Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, onde se abordará a problemática da censura — conceitos, debates e dimensões.
De que falamos quando falamos de censura? História, uso e disputas de um conceito
Docente: Rita Luís
Datas e Horários: 12 de Janeiro a 4 de Fevereiro | dia 12 de Janeiro — das 16h00 às 20h00; terças e quintas — das 16h00 às 19h00;
Duração: 25h
Modalidade: presencial
Objectivos:
- Abordar a historicidade de conceitos como censura, liberdade de expressão ou politicamente correto.
- Familiarização com os debates em torno do conceito censura.
- Identificação das dimensões sociais, políticas, económicas e morais historicamente determinantes nas práticas de regulação cultural.
As sessões compreendem exposição, discussão dos textos recomendados e realização e apresentação dos exercícios propostos.
Programa resumido:
A censura tende a ser historicamente associada ao papel coercivo do estado, e das instituições religiosas, sobre a circulação de informação, conhecimento e entretenimento. O mundo surgido no pós-segunda guerra inscreve a liberdade de opinião e de expressão (cf. art. 19 da DUDH) como direito fundamental, conferindo-lhe uma dimensão transnacional. No mundo global do séc. XXI, o ímpeto de vigilância ao nível do estado-nação mantém-se, com particular ênfase no âmbito da internet, domínio onde a cooperação das empresas multinacionais é crucial. É sobejamente conhecido o controlo exercido na Coreia do Norte ou a China – entre outras geografias consideradas periféricas, embora também o Reino Unido figure, desde 2014, na lista de países “inimigos da internet” elaborada pelos Repórteres sem fronteiras (RSF). O controlo é muitas vezes exercido através de blackouts de redes sociais (cf. a banição do twitter por Erdoğan em 2014) ou interrupções dos serviços de internet em momentos de convulsão social (cf. o “kill switch” no Egipto em 2011) ou de controvérsia eleitoral: em 2018 registaram-se 196 incidentes, segundo dados de Access Now. No estado espanhol procurou-se a sua institucionalização no pós 15-M (Cf. “Ley Mordaza” de 2012 ou “Ley de Seguridad Digital” de 2019). Sendo a liberdade de imprensa como uma das formas de descrição, e avaliação, da relação entre o estado e os media no contexto ocidental (cf. Índice de Liberdade de Imprensa publicado anualmente pelos RSF) e incorporando a censura a tensão entre os limites legais que o estado-nação pode hoje impor e a dimensão global da atual esfera comunicativa, não será sempre claro, ou conceptualmente preciso, identificar a segunda como mera antítese da primeira (Darnton,2014). A censura é, de facto, sempre uma regulação do discurso, mas nem toda a regulação de discurso se constitui efetivamente enquanto censura. Basta atentar nos casos de auto-regulação de um campo (Bourdieu, 1998), em que a exclusão é fruto da rejeição dos pares, nos processos culturais baseados na dinâmica de inclusão/exclusão como a formação de um cânone (musical, literário, artístico) assente maioritariamente na exclusão de sujeitos não pertencentes às categorias dominantes, ou no tipo de controlo social que distingue o que é ou não do âmbito da esfera privada/pública (Muller, 2004), para termos de nos colocar perante a questão: de que falamos quando falamos de censura.
🔗 Mais informações e inscrições
Imagem do cartaz: “Censored” Let’s censor our conversation about the war. LC-USZC2-1588. Fonte: Library of Congress Prints and Photographs Division.
Tempo
(Sexta-feira) 4:00 pm - 7:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, sala a anunciar
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro Luís Krus — Formação ao Longo da Vidaclk.flv@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26-C — 1069-061 Lisboa

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Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, sobre os métodos da história oral e a sua relação com o cinema
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Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, sobre os métodos da história oral e a sua relação com o cinema documental. ONLINE
Metodologia da História Oral: como construir um projecto de memória audiovisual
Docente: Raquel Paulo Rato
Datas e Horários: 11 de Janeiro a 1 de Fevereiro | 11, 13, 15, 18, 20 e 22 de Janeiro — das 17h30 às 20h00; 25, 26, 27, 28 de Janeiro e 1 de Fevereiro — das 18h00 às 20h00
Duração: 25h
Modalidade: online
Objectivos:
- A História Oral como metodologia;
- Destacar a importância da preservação da memória oral;
- Qual a função dos testemunhos orais;
- Como entrevistar um testemunho;
- As várias fases e tipo de entrevistas: pesquisa em arquivos, primeiro encontro com o testemunho, criação do guião, entrevista, transcrição textual/ montagem audiovisual;
- Traçar as principais linhas de orientação para a construção de um projeto de História Oral Audiovisual;
- A relação da História Oral com o Cinema documental.
Programa:
O curso irá incluir exposição de matéria, serão visionados excertos de documentários, com análise teórico/prática, seguidos de discussão coletiva. Apresentar-se-ão entrevistas a partir do projeto Palavras em Movimento: Testemunho vivo do Património Cinematográfico, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian 2019. O objectivo principal do projeto foi a criação e a partilha de uma plataforma digital que alberga as memórias dos testemunhos do cinema português das décadas 1960-1980. Em Palavrasemovimento, não se pretendeu substituir a História escrita, mas sim revelar vivências pelos testemunhos, isto é, toda uma série de realidades que raramente aparecem nos documentos escritos e complementar o saber já existente contribuindo para a valorização do cinema e seus autores. Vivemos numa era de revolução digital onde a produção e partilha de conhecimento é muito veloz, sendo importante trabalhar o seu armazenamento. A História Oral não é um fim em si mesma, mas é um meio para o conhecimento e a sua metodologia poderá ser adaptável a outro tipo de investigação científica, caso seja justificável. No curso dar-se-ão exemplos de documentários, explicando a seu metodologia correlacionada com a metodologia de História Oral. Aqui, abordaremos teorias/trabalhos audiovisuais de documentalistas como: Jean Rouch; Bill Nicholls; Eduardo Coutinho. A História Oral desenvolveu-se no decorrer do século XX, mais especificamente nos Estados Unidos: grupos de historiadores constituíram as suas próprias instituições, lançando revistas e realizando vários seminários. O método desenvolveu-se mais amplamente a partir do aparecimento do gravador (cassete) ainda nos anos de 1950, nos Estados Unidos, difundindo-se também pela Europa. Noutros países, a História Oral não possuía o mesmo impulso que nos Estados Unidos nos anos de 1950, utilizada com o intuito de somente reunir materiais para os futuros historiadores. Na América Latina há um desenvolvimento em áreas como a história política e a antropologia, por volta da década de 1970. “(…) Alessandro Portelli é um dos rostos internacionais, o seu interesse inicial no trabalho com fontes orais fez-se por via dos movimentos sociais e do activismo cultural – inscrito, em boa medida, na referida tarefa de «dar voz» aos silenciados – e a sua inserção académica foi desde sempre num domínio paralelo, o da Literatura Norte-Americana.” (CARDINA, 2013:10). A década de 1990 marcou a quarta geração, em que os historiadores passaram a compreender a importância da história do tempo presente, para a qual as fontes orais são essenciais, estruturando-se uma metodologia e uma organização teórica dentro do que passou a chamar-se História Oral. “(…) Quer a consideremos como uma especialidade dentro do campo histórico ou como uma técnica específica de investigação contemporânea ao serviço de várias disciplinas, é um produto do séc. XX que enriqueceu substancialmente o conhecimento da História Contemporânea (…)”(POZZI, 2017: 5).
🔗 Mais informações e inscrições
Crédito da imagem do cartaz: CoWomen — Unsplash.
Tempo
(Sexta-feira) 5:30 pm - 8:00 pm
Localização
Link a divulgar aos alunos e alunas
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro Luís Krus — Formação ao Longo da Vidaclk.flv@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26-C — 1069-061 Lisboa
Notícias
Catarina Laranjeiro recebe Menção Honrosa
Jan 18, 2021
Catarina Laranjeiro foi agraciada com uma Menção Honrosa do Prémio Internacional em Estudos Culturais Virgínia Quaresma.
Luís Espinha da Silveira – In Memoriam
Jan 10, 2021
Nota de pesar da Direcção do IHC pelo falecimento do nosso colega Luís Espinha da Silveira.
IHC atribui sete Bolsas de Investigação para Doutoramento
Dez 14, 2020
Após um concurso internacional muito competitivo, o IHC atribuiu sete novas Bolsas de Investigação para Doutoramento de carácter misto.
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