dezembro, 2018

15dez5:00 pm6:30 pmPortugal, a II Guerra Mundial e o Holocausto5:00 pm - 6:30 pm Casa da Cultura dos OlivaisTipologia do Evento:Conferência

Detalhe do cartaz da conferência

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Detalhes do Evento

Uma conferência organizada pelo Laboratório de História do IHC, em parceria com a Junta de Freguesia de Olivais, em Lisboa.

 

Portugal, a II Guerra Mundial e o Holocausto
Cláudia Ninhos (CHAM – NOVA FCSH)

 

Depois de a Alemanha invadir a Polónia, a Grã-Bretanha e a França decidiram, finalmente, declarar guerra À Alemanha Nazi. A Europa, em 1939, voltou a mergulhar num novo conflito bélico, na sequência das ambições imperialistas de Adolf Hitler, adiado pela política de apaziguamento da França e Grã-Bretanha. Na I Guerra Mundial, Portugal participara, de forma ruinosa, ao lado da Inglaterra. Perante o novo conflito que entretanto deflagrara, qual a posição que o governo assumiria? Portugal, como ditadura autoritária de extrema-direita, alinharia com o Eixo ou tomaria o partido da «Velha Aliada»?

Até ao seu término, em 1945, Portugal conseguirá manter uma “neutralidade” que evoluirá de acordo com o desenrolar da guerra, não se envolvendo militarmente no conflito. Salazar, contudo, não conseguiu evitar que as consequências daquela nova guerra fossem sentidas no país. Apesar de ser um país pequeno e inicialmente distante do palco de guerra, Portugal tinha uma importância geoestratégica assegurada pela posse de colónias, territórios apetecíveis para os beligerantes, e dos Açores, cuja posição, no coração do Atlântico, era crucial no caso de a guerra também se travar nos mares. Pairou, assim, ao longo do conflito, a ameaça de Portugal perder estes territórios, mas também a de ser invadido, tanto pela Alemanha como por Espanha, até porque o país vizinho esteve muito perto de declarar a beligerância, durante os primeiros anos da guerra, movido, sobretudo, pela ambição de um império no Norte de África.

Tudo isto tornava Portugal num alvo apetecível para os beligerantes. Por ou lado, enquanto país neutro, a meio caminho dos Estados Unidos, Portugal transformou-se num ponto de paragem obrigatório para refugiados, espiões, diplomatas ou propagandistas. O objectivo desta comunicação é analisar todos estes aspectos que influenciaram a posição de Portugal ao longo do conflito, bem como a forma como as atrocidades cometidas pelo regime nacional-socialista foram sendo conhecidas no país.

 

Cartaz da conferência "Portugal, a II Guerra Mundial e o Holocausto"

Tempo

(Sábado) 5:00 pm - 6:30 pm

Localização

Casa da Cultura dos Olivais

Organizador

Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa e Junta de Freguesia de Olivais

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